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Denúncia de tortura e
maus-tratos é comum
da Redação
A tortura e os maus-tratos são
práticas comuns nas prisões ou
campos de trabalho forçado chineses e, muitas vezes, são responsáveis pela morte dos detentos,
denunciou a AI (Anistia Internacional), organização de proteção
dos direitos humanos. Não são raros os relatos que, segundo a organização, confirmam as denúncias.
Em relatório, a AI cita o caso de
Wang Jingbo, um operário de Pequim detido no final de 1995. Ele
foi morto em novembro. A autópsia revelou que Wang tinha doze
costelas quebradas e morreu por
um derrame causado por golpes.
A polícia afirmou que o prisioneiro havia se envolvido em uma
briga com outros detentos.
Outro episódio conhecido é o de
Chen Longde, prisioneiro político
que saltou do terceiro andar de
um prédio em meio a uma sessão
de tortura, segundo a AI. Chen foi
hospitalizado com lesões graves.
Wei Jingsheng, o mais famoso
dissidente chinês, também denunciou maus-tratos.
Wei, libertado em novembro,
diz que era frequentemente espancado por outros detentos a mando
dos dirigentes da prisão em que
estava encarcerado. Wei afirma
ainda que as luzes de sua cela nunca eram desligadas.
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