São Paulo, sexta-feira, 31 de maio de 2002

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Nem a Copa salva índices econômicos

DO ENVIADO A YOKOHAMA

A Copa do Mundo era uma das esperanças do governo japonês para recuperar sua imagem e melhorar os indicadores econômicos. Pelo jeito, não vai ser possível.
O número de turistas deve ser muito menor do que o previsto -dos 440 mil esperados, devem desembarcar no Japão não mais do que 80 mil pessoas, a maioria proveniente da Coréia.
Uma das reclamações da rede hoteleira e do setor de turismo diz respeito à concorrência da Coréia, co-anfitriã do torneio. Como o custo de vida no vizinho é muito menor, boa parte dos torcedores, jornalistas, patrocinadores e até da Fifa instalou-se na Coréia.
A empresa britânica Byrom Inc., contratada pela Fifa para tratar dos ingressos e da acomodação de estrangeiros no Mundial, teria deixado mais de 12 mil quartos em hotéis japoneses vazios, já que enviou, na última hora, seus clientes para a Coréia.
O premiê Junichiro Koizumi, que tinha dito que a Copa seria uma grande oportunidade para estimular as economias regionais no Japão, não tem mais falado a respeito. (JCA)


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