UOL


São Paulo, domingo, 02 de fevereiro de 2003


Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

LUZ

Racionamento mudou atitude das empresas

FREE-LANCE PARA A FOLHA

O impulso de iluminar toda a empresa é sempre grande, mas deve ser equilibrado pela cautela em não aumentar a "escuridão" trazida por gastos supérfluos. No período pós-racionamento, convém manter o comportamento austero no consumo de energia.
O racionamento trouxe o debate à tona e mostrou que economizar era possível. "Durante o período, poupamos 30% de luz. Incorporamos definitivamente metade desse índice", conta Valter José dos Santos, superintendente industrial da BSH Continental.
Segundo ele, combater gastos supérfluos virou "questão de sobrevivência". Para economizar, a BSH cortou 50% dos pontos de iluminação e espalhou chapas de aço para distribuir a luminosidade. Também passou a alimentar equipamentos com gás natural e promoveu campanhas de conscientização entre os funcionários.
A Comgás instalou sensores de presença e colocou mais de um interruptor por andar. Antes, se só uma sala estivesse com a luz acesa, todas as demais daquele piso também ficavam.
Hamparsan Chekerdenian, diretor da Silvana Iluminação, condena, contudo, os "sovinas". "Muitos empresários extrapolaram na economia, trouxeram problemas de segurança e até "deprimiram" os ambientes", diz.

Grandes no desperdício
Dados do Sebrae apontam que 32% do consumo de luz no Brasil é realizado por pequenas empresas e -o mais impressionante- que elas podem economizar facilmente até 40% da energia usada.
Uma das pequenas, a agência TXT Marketing & Comunicação, conseguiu, em dois anos e meio, reduzir em 70% o consumo de luz por meio da troca de reatores.



Texto Anterior: Tempo: "Bagunça" pode também causar desperdícios
Próximo Texto: Resíduos/matérias-primas: Reciclar também é bom para o bolso
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.