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LUZ
Racionamento mudou atitude das empresas
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O impulso de iluminar toda a
empresa é sempre grande, mas
deve ser equilibrado pela cautela
em não aumentar a "escuridão"
trazida por gastos supérfluos. No
período pós-racionamento, convém manter o comportamento
austero no consumo de energia.
O racionamento trouxe o debate à tona e mostrou que economizar era possível. "Durante o período, poupamos 30% de luz. Incorporamos definitivamente metade
desse índice", conta Valter José
dos Santos, superintendente industrial da BSH Continental.
Segundo ele, combater gastos
supérfluos virou "questão de sobrevivência". Para economizar, a
BSH cortou 50% dos pontos de
iluminação e espalhou chapas de
aço para distribuir a luminosidade. Também passou a alimentar
equipamentos com gás natural e
promoveu campanhas de conscientização entre os funcionários.
A Comgás instalou sensores de
presença e colocou mais de um
interruptor por andar. Antes, se
só uma sala estivesse com a luz
acesa, todas as demais daquele piso também ficavam.
Hamparsan Chekerdenian, diretor da Silvana Iluminação, condena, contudo, os "sovinas".
"Muitos empresários extrapolaram na economia, trouxeram
problemas de segurança e até "deprimiram" os ambientes", diz.
Grandes no desperdício
Dados do Sebrae apontam que
32% do consumo de luz no Brasil
é realizado por pequenas empresas e -o mais impressionante-
que elas podem economizar facilmente até 40% da energia usada.
Uma das pequenas, a agência
TXT Marketing & Comunicação,
conseguiu, em dois anos e meio,
reduzir em 70% o consumo de luz
por meio da troca de reatores.
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