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PATRIMÔNIO/FUNCIONÁRIOS
Mau uso de espaços, máquinas e
tecnologias é desperdício "oculto"
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Colocar um gênio da informática para servir cafezinho, encher a
sala de reuniões com computadores velhos e móveis quebrados, fazer a contabilidade de toda a empresa na ponta do lápis, sem a ajuda de calculadora ou de planilhas
de cálculo. Não é difícil achar essas situações absurdas, mas, salvo
exageros, elas acontecem diariamente, de forma camuflada.
A primeira receita para evitar os
desperdícios de talentos, de espaços e de tecnologias é conhecer o
funcionamento de sua empresa e
ficar atento para os abusos.
Seguindo esse mandamento, a
construtora MRV Engenharia
implantou, há dois anos, um programa de corte de gastos supérfluos que já poupou R$ 6 milhões.
A receita do sucesso, segundo o
diretor José Adib Simão, é "esmiuçar tudo e criar uma cultura
de redução de custos".
Essa cultura tem de vir de cima,
alerta Alexander Willy, da Willy
Innovation Consultancy. "É comum o presidente da firma ter
um computador muito mais poderoso do que o analista, por
exemplo, quando deveria ter o
modelo mais simples, pois praticamente só usará o e-mail."
Quando bem empregada, contudo, a tecnologia é uma aliada essencial. Exemplo é a fabricante de
vidros blindados para carros Gepco, que reduziu as perdas de matéria-prima em 30% ao automatizar o processo de corte dos vidros.
Na questão de planejamento
predial e otimização de espaços, o
arquiteto Edo Rocha enfatiza o
conceito de "prédio inteligente".
Segundo ele, há empresas que
usam mais espaço do que o necessário, elevando em até 50% os
gastos com manutenção.
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