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Além do passado como operário e sindicalista, Lula também carrega no seu currículo uma breve experiência como microempresário: no início da década de 80, desempregado e com os direitos políticos cassados pelo regime militar (1964-1985), o petista usou seus conhecimentos de torneiro mecânico para tornar-se sócio de uma pequena serralheria e aventurar-se no mundo dos negócios.
A oficina ficava localizada no ABC paulista e fabricava variados objetos de ferro sob encomenda (peças de máquinas, grades para portões e outros). Entre os sócios, figurava o ex-prefeito de Diadema, Gilson Menezes.
Mas o período como pequeno empresário não durou muito. Depois de cerca de um ano e meio, a oficina encerou as atividades, e os sócios se engajaram, novamente, em questões políticas.

Cotas
Apesar de conhecer as dificuldades do setor, Lula disse ao Sebrae que irá estudar todas as possibilidades antes de criar benefícios. O comentário foi em resposta a um questionamento sobre a viabilidade de haver uma "cota" para pequenas empresas nas licitações de compras do governo.
Segundo o presidente eleito, o Brasil deveria adotar legislação semelhante à dos EUA, que dá prioridade a empresas nacionais nas licitações públicas -mas não especificamente às pequenas.



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