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São Paulo, domingo, 07 de dezembro de 2003


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Luz e símbolos natalinos ainda são importantes

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Apesar de a criatividade e as iniciativas ecologicamente corretas estarem em moda, ainda não é possível dispensar Papai Noel e luzes dos enfeites.
De acordo com a Eletropaulo, em 2002 o gasto energético subiu 8,3% do terceiro para o quarto trimestre no setor comercial. "O aumento é esperado. As lojas precisam expor e ficam abertas até mais tarde. Há também uma diminuição no setor industrial, que compensa isso", avalia Marco Antônio Saidel, 49, professor da Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo).
O conselho dos profissionais é iluminar e pôr papais noéis na fachada. "A iluminação é essencial, aumenta a disposição do consumidor de sair às ruas", diz Marcel Solimeo, 66, diretor de economia da Associação Comercial de São Paulo.
Para a cenógrafa Christiane Ayrosa, 48, é preciso aliar tradição e criatividade. "Temos como noção estética o Natal com neve e ícones como Papai Noel vermelho. É difícil fugir disso."
A artista plástica e docente do Senac na área de vitrines Fátima Lourenço, 48, faz coro. "Por mais que vivamos em um país tropical, temos o padrão do Natal tradicional", diz.
Mas a releitura de ícones do Natal também é válida. É o que defende a publicitária Heloisa Omine, 46, sócia-diretora da Shopfitting, empresa especializada em design de lojas e merchandising visual. "Numa empresa de tecnologia, em vez do vermelho e verde, pode-se usar azul e prata, que lembra o produto", pondera Omine.
Objetos em movimento nas vitrines ajudam a atrair a atenção. Estudo feito pela Popai (associação de merchandising) aponta que vitrines que usam peças em movimento vendem 150% a mais que as que não usam. Mas, segundo a fabricante Futura Tech, o recurso pode sair caro: de R$ 4.000 a R$ 60 mil. (AM)


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