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SOCIEDADE
Talento para gerenciar empresas nem sempre é transmitido no DNA
De cada 100 negócios familiares que são abertos, 30 chegam à segunda geração e só 5 à terceira
Estima-se em 5 milhões o número de negócios familiares no Brasil. Nas grandes
empresas, eles somam 70%; nas micro e pequenas, 90%. Mas, de cada 100 empresas
desse tipo que são abertas, 30 chegam à
segunda geração e apenas 5 à terceira,
segundo o Instituto da Empresa Familiar.
Sociedades constituídas por parentes
tendem a ser mais vulneráveis. Envolvimento emocional, intimidade e informalidade podem dificultar o relacionamento
profissional. Por outro lado, famílias bem
estruturadas, sem históricos de desavenças,
têm mais chances de sucesso no negócio.
Independentemente dos laços de sangue,
ter ou não um ou mais sócios é um dos
pontos mais polêmicos para quem quer
abrir um negócio ou mesmo mudar o rumo
de um que já existe. Não há uma fórmula
mágica, mas alguns cuidados devem ser tomados antes de escolher um parceiro.
O sócio precisa ser alguém confiável,
comprometido com o negócio e que te-
nha valores e objetivos de vida compatí-
veis com os do empreendedor. Conheça
alguns conceitos que, pelo menos na teo-
ria, norteiam a busca pela pessoa ideal.
A ESCOLHA DO PARCEIRO
Sócios devem ter características complementares, não iguais.
Grau de ambição, momento de vida,
perspectivas, sede de poder e valores éticos
devem estar em sintonia.
Inteligência emocional é fundamental.
Um bom amigo não é sinônimo de bom
sócio.
Redobre as precauções se a idéia é unir-se nos negócios com cônjuge, namorado,
ex-colegas de trabalho e familiares.
VOCABULÁRIO DE SUCESSO
Ambição
Companheirismo
Confiança
Credibilidade
Cumplicidade
Diálogo
Entendimento
Entusiasmo
Ética
Liderança
Moral
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