São Paulo, domingo, 08 de setembro de 2002


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NA PRÁTICA

Documento pode revelar surpresas

Ex-dono de três padarias, A.L.S., 32, hoje motorista de uma locadora de veículos, está endividado. O motivo, diz, foi a falta de planejamento: "Nunca me preocupei em colocar no papel os gastos cotidianos. Quando comecei, já era tarde demais".
Ele conta que não traçou a projeção das necessidades financeiras dos seus negócios nem fez análise de mercado. Apesar de controlar diariamente o dinheiro que entrava no caixa, A.L.S. não computou despesas extras do dia-a-dia com produtos de limpeza ou peças quebradas. "Apenas contabilizava gastos mensais com impostos e salários. Foi esse meu erro."

Primeira vez
O analista de sistemas Fábio Paulo Ferreira, 44, proprietário da empresa de desenvolvimento de sistemas Unisource há 16 anos, elaborou este ano, pela pri- meira vez, um plano de negócios, com a ajuda da consultoria da empresa júnior do Ibmec-SP (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais). Ele está à procura de investidores para bancar um projeto de software, avaliado em R$ 6 milhões.
Foram 90 dias despendidos na elaboração do "business plan". "Nunca tinha parado para avaliar o mercado onde atuo", afirma Ferreira. Com as informações na mão, o microempresário ficou frente a frente com uma informação que desconhecia: fechou o ano de 2001 no vermelho. E também teve de recalcular os investimentos previstos com o novo produto.


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