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Baixo preço e alta conveniência são fundamentais para definir sucesso
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Atender à necessidade dos
transeuntes de poupar tempo e
oferecer produtos de maior giro e menor margem -ou seja,
alta conveniência e baixo preço- são os principais requisitos para decidir o que vender
em um negócio dentro ou próximo ao metrô.
Para Nuno Fouto, do Provar
(Programa de Administração
de Varejo), da FIA (Fundação
Instituto de Administração),
"ninguém empenha recursos
em artigos mais dispendiosos
sem tempo para escolher".
É por isso que, do "mix" que a
Livraria Nobel oferecerá em
sua primeira loja em estação,
constam livros de até R$ 30,
jornais e revistas e itens de papelaria de "emergência", como
lápis, caneta e borracha, explica
Sérgio Milano Benclowicz, diretor da Franchising Ventures,
que detém a franquia da rede.
Esse tipo de negócio é tido
como exemplo de setor que
tende a dar certo nas estações,
ao lado de alimentação, cosméticos, farmácias, pequenos
mercados, telefonia e internet,
além de serviços, sugere o diretor-presidente do Instituto de
Pesquisa Fractal, Celso Grisi.
"[O ponto na estação] é ideal
para solucionar problemas dos
consumidores", avalia Fouto.
Como exemplo, ele sugere
serviços como lavanderia. "A
loja pode ser um ponto de captação e entrega de roupas, que
serão lavadas em outro local."
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