São Paulo, domingo, 10 de dezembro de 2006


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Localização deve oferecer segurança e infra-estrutura para os consumidores

DA REPORTAGEM LOCAL

Escolher a rua, alugar o imóvel e abrir o empreendimento. A seqüência de fatores estaria correta se, entre os dois primeiros passos, estivesse a fase de investigação do perfil médio do consumidor daquela região.
"De um quarteirão para outro, pode haver uma mudança imensa de público. Esse espaço é o que separa o lucro do prejuízo", sinaliza o coordenador do Núcleo de Varejo da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Ricardo Pastore. Para ele, a variação pode ocorrer mesmo em ruas temáticas.
A concorrência com os shoppings -que oferecem segurança e conforto e que foram os responsáveis pela migração de consumidores do comércio de rua- também impõe que o comerciante dê atenção especial à infra-estrutura do local. "O empresário precisa verificar itens como segurança e acesso."
Segundo o consultor de marketing do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) José Carmo Vieira de Oliveira, antes, as ruas temáticas surgiam do "efeito residual" de algum grande comércio. Os pequenos empresários instalavam-se na região para captar parte desse público-alvo da companhia.
As novas vias, diz, têm surgido de forma mais estruturada, preenchendo os pré-requisitos para a atração de clientela.
"Hoje, [as ruas especializadas] são planejadas por associações comerciais e câmaras de dirigentes lojistas", indica. (RB)


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