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Localização deve oferecer segurança e infra-estrutura para os consumidores
DA REPORTAGEM LOCAL
Escolher a rua, alugar o imóvel e abrir o empreendimento.
A seqüência de fatores estaria
correta se, entre os dois primeiros passos, estivesse a fase de
investigação do perfil médio do
consumidor daquela região.
"De um quarteirão para outro, pode haver uma mudança
imensa de público. Esse espaço
é o que separa o lucro do prejuízo", sinaliza o coordenador do
Núcleo de Varejo da ESPM (Escola Superior de Propaganda e
Marketing), Ricardo Pastore.
Para ele, a variação pode ocorrer mesmo em ruas temáticas.
A concorrência com os shoppings -que oferecem segurança e conforto e que foram os
responsáveis pela migração de
consumidores do comércio de
rua- também impõe que o comerciante dê atenção especial à
infra-estrutura do local. "O empresário precisa verificar itens
como segurança e acesso."
Segundo o consultor de marketing do Sebrae-SP (Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas) José Carmo Vieira de Oliveira, antes, as
ruas temáticas surgiam do
"efeito residual" de algum
grande comércio. Os pequenos
empresários instalavam-se na
região para captar parte desse
público-alvo da companhia.
As novas vias, diz, têm surgido de forma mais estruturada,
preenchendo os pré-requisitos
para a atração de clientela.
"Hoje, [as ruas especializadas] são planejadas por associações comerciais e câmaras de
dirigentes lojistas", indica.
(RB)
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