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São Paulo, domingo, 16 de novembro de 2003


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FEIRA

Principiante é estratégico para crescimento do setor

Adventure Fair tenta atrair neo-aventureiro

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Risco para quem corre atrás dele -seja em terra, na água ou no ar-, 86 destinos para interessados em ecoturismo e equipamentos e acessórios que tentam chamar a atenção pelo inusitado ou pela inovação tecnológica.
Com esse cardápio, a Adventure Sports Fair, que termina hoje, às 20h, no Pavilhão da Bienal no Parque do Ibirapuera espera aquecer um mercado que tem angariado mais simpatizantes e, consequentemente, gerado mais negócios.
Em 1999, ano da primeira edição, a feira movimentou R$ 19 milhões. No ano passado, foram R$ 55 milhões, e a expectativa é a de fechar o evento deste ano com R$ 63 milhões negociados. O público também cresceu. De acordo com os organizadores do evento, 86 mil pessoas passaram pelos estandes no ano passado. Neste ano eram esperados 90 mil visitantes.
O maior atrativo para o público é, sem dúvida, o Adventure Park, espaço que oferece pista de "off-road", tanque de mergulho, parede para escalada, circuito de arvorismo, cama elástica e até um simulador de "snowboard". O empresário que vai em busca de lançamentos para incrementar suas lojas e atiçar "aventureiros" também sai satisfeito.
Um simulador de "trike" -aeronave similar a uma asa-delta formada por triciclo, asa e motor-, desenvolvido pela Trike Ícaros, e que deve estar em shopping centers no próximo ano, é um exemplo das novidades.
A empresa, que está no mercado há 18 anos, fabrica as aeronaves e conta também com uma escola para iniciantes. "Estamos fechando propostas. Nosso objetivo principal é o de ampliar a divulgação do "trike" no Brasil", comenta a responsável pelo marketing da empresa, Tatiane Cardoso, 25. O valor ainda não foi definido, mas uma aeronave "real" custa de R$ 29 mil a R$ 39 mil.
Mas se o seu público-alvo gosta das aeronaves mas prefere permanecer em terra firme, o aeromodelismo pode ser uma alternativa viável. A De Santi Aeromodelos, que trabalha exclusivamente com material radiocontrolado, oferece desde "brinquedinhos" mais simples, para principiantes (cerca de R$ 1.000), até modelos profissionais sofisticados como o jato turbinado importado do mercado norte-americano que funciona a querosene, chega a atingir 300 quilômetros por hora e custa cerca de US$ 15 mil.

Canoa-cabana
Pensando em quem vai fazer um percurso aquático e decide acampar, a divisão náutica da Brudden criou uma canoa que tem uma cobertura adaptável, transformando-a numa barraca para duas pessoas. "Um programa bem romântico", sugere Ricardo Fiorini, 30, gerente de marketing. O preço do romantismo: R$ 2.300, aproximadamente.
Para profissionais do ciclismo, Caloi e Sundown lançaram modelos mais leves, com quadros menores, visando principalmente ao público feminino que, segundo as empresas, tem crescido e não tinha modelos adequados.
Além disso, a Caloi também apresenta um novo selim em suas linhas profissionais (Elite e Strada): recheado com gel, para absorver melhor o impacto.


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