São Paulo, domingo, 21 de julho de 2002


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'Prosperar' não é só abrir filial ou franquear marca

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Nem sempre a idéia de expansão está associada ao aumento do número de lojas.
Em certos momentos e dependendo do perfil do empreendimento, fazer uma reforma, aumentar a loja e comprar equipamentos são a melhor forma de crescer.
Ou porque a loja não tem potencial de crescimento.
Ou porque, simplesmente, o dono do negócio prefere permanecer num mesmo ponto comercial, pois acredita que só assim é possível manter a qualidade e as características tradicionais.
Esse é o caso da Casa Santa Luzia, que mudou de endereço apenas uma vez em 75 anos, passou por ampliações, mas não saiu dos Jardins (zona oeste da capital).
O empório, cuja característica mais marcante é a venda de alimentos importados, já recebeu inúmeros convites para abrir filiais, mas nenhum foi aceito, segundo Jorge Lopes, 71, um dos donos. "Pretendemos fazer um negócio à altura dos clientes, o que só é possível se a Casa for uma só."
Foi o que também fez Maria Luiza Moreno Pinna, 55, sócia da academia de ginástica Number One, em Pinheiros (zona oeste de São Paulo). Os investimentos se concentraram primeiramente em só uma unidade.
Abrir uma filial está nos planos. "Mas vamos com cautela. Só daremos esse passo quando encontrarmos um bairro com um público com o perfil da academia."
Para Guilherme Luiz de Oliveira, consultor do Sebrae-SP, nos momentos em que o mercado está em recessão, mas o negócio vai bem, o mais seguro mesmo é investir em só um ponto.



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