São Paulo, domingo, 24 de outubro de 2004


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SORTE CALCULADA

Empresário do setor de antigüidades se diz apaixonado pelo novo

"Sou um jogador, gosto de arriscar"

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Por trás do sucesso de Riccardo Ravioli, 56, empresário de destaque no ramo de antigüidades, há uma rotisserie comprada e reformada com entusiasmo que precisou ser fechada antes mesmo da inauguração.
Mas, para o empresário, a rotisserie parece coisa do século passado, assim como os móveis do último negócio em que ele decidiu investir, fabricados hoje com a aparência de ontem. Os empregados são pessoas que já não tinham onde trabalhar, por falta de empresas no setor.
Diretor comercial de uma indústria de borracha, precisou viajar à Síria para descobrir-se empreendedor. Tinha 31 anos. "Um empresário de Damasco [capital daquele país] me disse: "Você me convenceu a comprar borracha para dez anos. Por que não trabalha por conta própria?" Nunca mais esqueci."
Hoje, diz que sua paixão é empreender. "Já disseram que sou maluco muitas vezes. Sou um grande jogador, acho que vale a pena arriscar", revela.
Arriscou-se, por exemplo, quando abriu, em 1988, uma loja de antigüidades em um shopping. Deu certo. Arriscou-se de novo em dezembro passado, ao colocar um antiquário em um shopping de design. "Ainda não tive lucro", diz o empresário. Mas ele ressalta: "Ainda". (BL)


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