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EXPORTAÇÃO
Meta é exportar até 10% mais; campanha convidará primeira-dama
Setor de jóias quer o exterior
DA REPORTAGEM LOCAL
O setor joalheiro está de olho no
mercado externo. Segundo dados
do IBGM (Instituto Brasileiro de
Gemas e Metais Preciosos), é esperado um crescimento de 7% a
10% nas exportações de jóias brasileiras até o final deste ano. Em
2002, o volume movimentado ficou em torno de US$ 600 milhões.
Como garota-propaganda da
ação, o segmento quer contar
com ninguém menos do que a
primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva, que deverá incluir jóias
brasileiras nos visuais adotados
durante as viagens a outros países. Empresas exportadoras oferecerão a ela um "cardápio de
jóias", para escolher de acordo
com o estilo e a ocasião.
Na opinião de Écio Moraes, diretor-financeiro do IBGM, as
jóias brasileiras já concentram
competitividade para enfrentar o
mercado externo. "Na categoria
das peças consideradas "de custo
intermediário", oferecemos bons
preços conciliados a design arrojado, o que é um diferencial", diz.
Moraes explica que, nos últimos
dois anos, a preocupação com design passou a ser maior entre os
exportadores do segmento. "Isso
rendeu ao setor reconhecimento e
a conquista de 20 prêmios internacionais no período."
Além disso, o associativismo
entre exportadores vem viabilizando a participação em feiras lá
fora. "Estamos presentes em
eventos promovidos em países
como Estados Unidos, Japão, Itália e Suíça", ilustra o diretor.
Tempo ruim
Se a expectativa é de crescimento nas exportações, o mercado interno de jóias não está tão brilhante. Com a alta do dólar, o empresariado ficou em uma situação
difícil, pois os insumos são cotados na moeda norte-americana.
Para tentar reverter o quadro,
algumas ações devem ser implementadas em 2003. Uma delas é a
construção de um parque industrial de jóias no município de São
José do Rio Preto (SP). De acordo
com dados do IBGM, o Estado de
São Paulo é o maior produtor de
jóias do país e responde por 40%
do consumo nacional.
(TATIANA DINIZ)
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