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Franquia na mira
Profissional deve se guiar por cautela
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Apesar de a franquia ser
considerada uma opção de
negócio menos arriscada,
especialistas ouvidos pela
Folha recomendam cautela, análise e planejamento ao profissional que deseja entrar nessa seara.
O "headhunter" Ivan
Witt, sócio da Steer RH,
orienta os clientes que
analisem primeiro se têm
perfil empreendedor.
Ele os aconselha a procurar orientação do Sebrae e a ponderar que ser
dono de negócio é muito
diferente de ser executivo
ou funcionário, já que o
proprietário será responsável por todos os processos da firma.
Outra dica é avaliar o tipo de necessidade que o
consumidor tem -e não
apenas investir naquilo
que o aspirante a franqueado acha que dará certo-, diz Otto Nogami, professor do Ibmec São Paulo.
"É importante usar apenas recursos próprios, sem
contar com a possibilidade
de recorrer a empréstimos", considera.
Na conta do custo inicial
do negócio -até para saber se a verba disponível
será suficiente-, é preciso
computar, além do valor
da compra da franquia,
ponto, capital de giro, tempo de retorno e pró-labore,
dizem especialistas.
"O pró-labore deve ser
compatível com o que o
dono pagaria a uma pessoa
na mesma função. É preciso colocar na conta uma
reserva de cerca de 10% a
20% do capital investido",
contabiliza Filomena Garcia, diretora de marketing
do Grupo Cherto.
Para Nuno Fouto, coordenador de pesquisas do
Provar, da FIA (Fundação
Instituto de Administração), um diferencial ao
franqueado é ter conhecimento de finanças.
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