São Paulo, domingo, 29 de março de 2009


Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Franquia na mira

Profissional deve se guiar por cautela

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Apesar de a franquia ser considerada uma opção de negócio menos arriscada, especialistas ouvidos pela Folha recomendam cautela, análise e planejamento ao profissional que deseja entrar nessa seara.
O "headhunter" Ivan Witt, sócio da Steer RH, orienta os clientes que analisem primeiro se têm perfil empreendedor.
Ele os aconselha a procurar orientação do Sebrae e a ponderar que ser dono de negócio é muito diferente de ser executivo ou funcionário, já que o proprietário será responsável por todos os processos da firma.
Outra dica é avaliar o tipo de necessidade que o consumidor tem -e não apenas investir naquilo que o aspirante a franqueado acha que dará certo-, diz Otto Nogami, professor do Ibmec São Paulo.
"É importante usar apenas recursos próprios, sem contar com a possibilidade de recorrer a empréstimos", considera.
Na conta do custo inicial do negócio -até para saber se a verba disponível será suficiente-, é preciso computar, além do valor da compra da franquia, ponto, capital de giro, tempo de retorno e pró-labore, dizem especialistas.
"O pró-labore deve ser compatível com o que o dono pagaria a uma pessoa na mesma função. É preciso colocar na conta uma reserva de cerca de 10% a 20% do capital investido", contabiliza Filomena Garcia, diretora de marketing do Grupo Cherto.
Para Nuno Fouto, coordenador de pesquisas do Provar, da FIA (Fundação Instituto de Administração), um diferencial ao franqueado é ter conhecimento de finanças.



Texto Anterior: Alimentação e beleza lideram indicações para investimento
Próximo Texto: Em alta
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.