São Paulo, domingo, 29 de março de 2009


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ALIMENTOS
Analistas consideram o segmento essencial O setor de alimentos foi um dos mais bem avaliados pelos consultores ouvidos pela Folha.

PONTO FORTE
Analistas consideram que serão mantidas, pelo menos, as refeições diárias durante a semana, para quem trabalha fora, e alguma refeição de lazer aos finais de semana. Nesse caso, ganham as opções mais acessíveis, como fast food e pizzaria.

PONTO FRACO
Trata-se de um segmento muito concorrido e cujas opções mais caras e sofisticadas correm o risco de perder espaço. Além disso, a legislação no setor é rígida, pondera Paulo Ancona, sócio da consultoria Vecchi Ancona Estratégia e Gestão.

COSMÉTICA
Setor atrai indulgência, avaliam os consultores O setor de cosméticos tem potencial para atrair clientes dispostos a substituir as compras mais caras, dependentes de crédito, que serão evitadas pelo consumidor, dizem especialistas.

PONTO FORTE
Durante a crise, as pessoas tendem a cuidar melhor de si mesmas, avalia Marcelo Aidar, professor da FGV (Fundação Getulio Vargas). Para economizar, podem trocar mercadorias mais caras por outras mais baratas, mas não deixam de comprá-las.

PONTO FRACO
A aquisição de artigos sofisticados, como perfumes, pode ser adiada, e segmentos de importados tendem a perder vendas. Além disso, o setor exige atendimento especializado e serviço de qualidade.

SAÚDE
Crise estimula atenção ao bem-estar Trata-se de outro segmento avaliado como essencial pela maioria dos especialistas.

PONTO FORTE
"Com a insegurança gerada pela crise, o consumidor tende a adotar uma posição defensiva, o que inclui ficar mais tempo em casa e preocupar-se mais com a saúde", analisa o consultor Celso Grisi.

PONTO FRACO
Os ramos mais ligados à estética podem perder mercado neste momento. O setor requer administração informatizada de clientes, o que não é comum entre profissionais da área.

EDUCAÇÃO
Demanda do setor vai manter a estabilidade A preocupação das pessoas com a informação e com a garantia da empregabilidade, ainda maior em tempos de crise, pode explicar o desempenho do segmento e a baixa vulnerabilidade atribuída a ele pelos especialistas.

PONTO FORTE
O consumidor vai resistir a cortar cursos da cesta de compras, incluindo os de idioma e os de formação e especialização. Além disso, analistas ponderam que a área editorial ganha com outras duas tendências que emergem em tempo de crise: falta de recursos para aplicar em lazer dispendioso e opção por ficar mais tempo em casa.

PONTO FRACO
É um setor com concorrência bastante acirrada, diz Paulo Ancona, sócio da Vecchi Ancona Estratégia e Gestão. Por isso a área tem um dos maiores índices de troca de franqueado.

SERVIÇOS
Procura por essa área tende a aumentar A falta de recursos para adquirir novos produtos pode levar o consumidor a procurar empresas de reparos e manutenção, analisam os consultores.

PONTO FORTE
Nuno Fouto, coordenador de pesquisas do Provar, da FIA (Fundação Instituto de Administração), explica que há demanda por qualquer serviço que seja flexível para se adaptar às necessidades dos consumidores.

PONTO FRACO
No caso do ramo de reparos, Douglas Uemura, economista da LCA Consultores, ressalva que é preciso ter grande giro para o negócio ser ao menos viável.



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