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Eleição coroa Godard com... 3 votos
A Folha tem promovido
"eleições" histórico-culturais
entre personalidades e leitores (estes, na internet). Fez
barulho a escolha do maior
brasileiro, com 200 votantes
ilustres ou quase ilustres.
Em nome da transparência: mesmo sabendo que, por
mais sofisticados que se esgrimam os argumentos, se
trata de brincadeira, deleito-me com "listas".
Corri ao Mais! do último
domingo após ler na Primeira Página: "Enquete aponta
Godard como maior cineasta
da atualidade, seguido de
Lynch, Resnais e Coppola".
No caderno, o título: "E a
coroa vai para... Godard!". A
"linha-fina": "A convite da
Folha, 16 críticos e diretores votam e elegem o francês como o maior cineasta
vivo; Lynch, Resnais e Coppola vêm em seguida".
Quantos sufrágios para o
vencedor? Três! O jornal
publicou a consagração pelo talvez menor colégio eleitoral das "listas culturais"
de todos os tempos.
Esse tipo de iniciativa dá
trabalho. Assim, o triunfo
de Jean-Luc Godard com só
três apoios não se sustenta
nem como passatempo.
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