São Paulo, quinta-feira, 01 de fevereiro de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Câmara
"Não bastassem os episódios vergonhosos dos últimos anos protagonizados por nossos ilustres representantes, uma nova legislatura se inicia -e o circo aparentemente vai continuar. Esta eleição na Câmara, longe de representar os anseios populares para uma moralização da Casa, apresenta-se como outro triste episódio de nossa vergonhosa história parlamentar recente, com promessas mesquinhas, defesa de interesses escusos e pessoais e "armações" individuais e partidárias para perpetuar o descalabro que impera no Legislativo."
RENATO JOSE LA PORTA PIMAZZONI FILHO (São Paulo, SP)

Ministério
"Em relação à reportagem "Lula convida Marta para Esplanada, mas a quer fora da eleição em 2008" (Brasil, 31/1), não é fato que Marco Aurélio Garcia tenha transmitido qualquer convite para que a ex-prefeita Marta Suplicy integrasse o governo federal nem que ela tenha sido consultada pelo Palácio do Planalto sobre essa possibilidade.
Acrescento que, em nenhum momento, Marta ou alguém de sua assessoria de imprensa foi procurado pela reportagem."
MÁRIO MOYSÉS, assessor de imprensa de Marta Suplicy (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista José Alberto Bombig - A Folha apurou a informação com quatro fontes, tanto do grupo da ex-prefeita como do Palácio do Planalto.

Planos
"Pra frente Brasil, Plano Sarney, Plano Cruzado, Plano Collor, Plano Real, Avança Brasil, PAC...
Há décadas somos levados na flauta pelos grandes visionários desta nação (e por seus publicitários, claro). Enquanto isso, no "andar de baixo" -termo de Elio Gaspari-, grávidas adolescentes continuam a morrer por falta de atendimento minimamente decente ("Jovem grávida morre após esperar 22h por atendimento", Cotidiano, 31/1), algo que todos os planos mencionados, e os presidentes por eles carregados, sempre garantem ser a sua "prioridade número um"."
CARLOS ALBERTO BÁRBARO (Teresina, PI)

Metrô
"A propósito da reportagem "Metrô optou por obra com mais riscos" (Cotidiano, 21/1), que insiste na tese de que o acidente na linha 4 poderia ter sido evitado se aquele trecho tivesse sido escavado por uma máquina "shield" ("tatuzão'), esclarecemos o seguinte:
1 - O local onde houve o rompimento inicial que provocou o desmoronamento foi a parede da futura estação Pinheiros, uma estrutura com 30 metros de largura e pouco mais de 130 metros de comprimento;
2 - O "shield" da linha 4 tem uma cabeça de perfuração de 9,45 m e 75 m de comprimento. Trata-se de uma máquina específica para fazer túneis de via, que são aqueles que ligam as estações e que têm diâmetros escavados menores de 10 m;
3 - As dimensões acima citadas demonstram que a estação Pinheiros -local onde ocorreu o acidente- não poderia ter sido escavada pela máquina "shield", mesmo que esta estivesse sendo utilizada nos túneis que ligam a estação Pinheiros às estações Faria Lima e Butantã. Essa é, portanto, a razão pela qual a estação Pinheiros foi aberta pelo sistema NATM, conforme previsto na licitação da obra;
4 - Os túneis de via que ligam a estação Pinheiros às estações Faria Lima e Butantã, também escavados pelo sistema NATM, não sofreram nenhum tipo de ruptura ou dano;
5.- É possível supor que as fontes ouvidas pela Folha tenham sido induzidas a erro pela confusão que se registrou na mídia entre o túnel (corpo) da estação -onde ocorreu o acidente- e os túneis de via, que não foram afetados."
MAURO BASTOS, assessor de imprensa do Consórcio Via Amarela (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Mario Cesar Carvalho - A versão do assessor da Via Amarela está contemplada na reportagem. Segundo essa visão, não houve mudança de método construtivo porque todas as estações são construídas com a técnica NATM -as rochas são removidas com explosivos. Os críticos do NATM não fazem restrição ao uso desse método na estação.
O que eles atacam é a abertura do túnel de via, por onde circularão os trens do metrô, com explosivos, o que pode ter afetado o terreno acima da estação que desabou.

Mulher e cerveja
"Acho que estou ficando maluco.
Ao ler a reportagem "Cervejarias afirmam não haver desrespeito" (Cotidiano, 30/1), sobre propaganda de cerveja, dou de cara com uma declaração minha que me deixou preocupadíssimo. Primeiro porque eu não me lembro de ter conversado com a repórter Fabiane Leite. Se conversei, esqueci, porque entrevista recente não foi. Ela me identifica como "do Clube de Criação de São Paulo", entidade da qual saí da presidência há um ano e dois meses. Depois ela disse que eu disse a seguinte frase -colocada entre aspas no texto: "Propaganda de cerveja é test-drive do momento de consumo. A propaganda quer que o consumidor se sinta naquele momento com os amigos, falando de mulher, futebol".
Jamais falaria tamanha asnice.
Não faço idéia do que essas frases, juntas ou separadas, significam.
Meu raciocínio e meu vocabulário são mais simples e diretos. "Test-drive do momento de consumo" é de uma sofisticação que me envergonha. Por favor, tirem o meu nome daí."
CARLOS RIGHI, sócio-diretor da TvZERO Filmes (São Paulo, SP)

Nota da Redação - Leia na seção "Erramos".

Trabalho infantil
"Em relação à nota "Essa tal de sustentabilidade" (coluna de Mônica Bergamo, Ilustrada, 26/1), gostaria de esclarecer que a modelo Marcelle Bittar não apóia a exploração do trabalho infantil, em nenhuma hipótese. As declarações creditadas a ela fazem parte de um equívoco cometido durante uma entrevista em pleno ambiente tumultuado da SP Fashion Week.
Durante seus sete anos de carreira, Marcelle sempre se posicionou contrariamente a práticas de trabalho que não condizem com a dignidade e, há mais de três anos, colabora com o Fundo Cristão para a Criança, como madrinha de um menino de 11 anos. Além disso, promove doações sistemáticas às comunidades carentes de Guarapuava (PR), sua cidade de origem."
LAURA VIEIRA, diretora da agência TEN Model Management (São Paulo, SP)

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