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SP, MG, RJ
Os três Estados brasileiros que
concentram mais de 40% do
eleitorado nacional e mais de 50% do
PIB brasileiro vivem situações político-eleitorais peculiares. De acordo
com o Datafolha divulgado ontem, a
quatro dias do pleito de domingo,
Minas Gerais tem grande probabilidade de definir já no primeiro turno
qual será o sucessor de Itamar Franco. Há boas chances de que o mesmo
fenômeno ocorra no Rio de Janeiro.
Em São Paulo, diferentemente, deve
haver segundo turno.
A despeito dessas diferenças, o fato
é que, nessas três unidades da Federação, depois da última safra de pesquisas Datafolha, despontam três
candidatos favoritos: Aécio Neves,
em Minas, Rosinha Matheus, no
Rio, e Geraldo Alckmin, em São Paulo. Se a situação confortável de Aécio
já era conhecida, havia dúvidas sobre
a trajetória de Rosinha e de Alckmin.
Mas, na pesquisa de ontem, Alckmin
subiu quatro pontos e reforçou seu
favoritismo nas sondagens de segundo turno; Rosinha também cresceu e voltou a ter chances de encerrar
a disputa no domingo.
Se confirmarem o favoritismo nas
urnas, Aécio e Alckmin serão imediatamente alçados à categoria das lideranças nacionais mais importantes do PSDB. Nessa hipótese, e a depender do desempenho de José Serra
na disputa presidencial, um dos dois
jovens políticos pode, até, despontar
como o candidato tucano ao Planalto
em 2006. A eleição de Rosinha no
Rio seria a consolidação do grupo de
Anthony Garotinho, que pessoalmente não esconde que pretende
pleitear a Presidência novamente
mesmo que saia derrotado agora.
É evidente que o terreno ainda é
muito incerto para especulações.
Mas, dentro do que hoje é possível
divisar, estão emergindo jovens lideranças políticas nesses três importantes Estados do Sudeste com potencial de vôo mais alto no futuro.
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