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PAINEL DO LEITOR
Impostos demais
"Atualmente, o que mais incomoda o
assalariado não é a inflação, e sim os impostos e as taxas cobrados. Segundo alguns entendidos, salário não é renda.
Quando pensamos em tirar férias em
janeiro e viajar com a família, deparamos
com os temidos impostos e taxas que começam a chegar impiedosamente (IPTU, IPVA, imposto sindical e outros
mais), acabando com nosso divertimento tão sonhado."
José Ney Maciel Brabo (Santos, SP)
Segurança em São Paulo
"Em resposta à carta de Luiz Roberto
Carchedi ("Painel do Leitor", pág. A3, 11/
11, nota "Toque de recolher'), a Secretaria
da Segurança Pública esclarece:
Durante policiamento na Baixada do
Glicério, cinco bandidos foram presos e
dois morreram na troca de tiros após resistência à prisão. O suposto toque de recolher foi uma reação à ação da PM no
combate ao tráfico de drogas.
O policiamento normal na região é de
83 homens e foi reforçado, no dia, para
120 PMs. É importante ressaltar que a
Baixada do Glicério nunca foi dominada
pelo crime organizado e que em São Paulo não há território proibido.
A polícia está presente em todas as
áreas da capital e do Estado. Ela é preparada, bem equipada, e a modernização
da estrutura organizacional vai tornar
seu desempenho ainda mais eficiente."
Carlos Alberto da Silva, Assessoria de
Comunicação da Secretaria Estadual da
Segurança Pública (São Paulo, SP)
Considerações sobre a esquerda
"Fiquei indignado, como professor e
como leitor diário deste jornal, com o artigo do sr. Olavo de Carvalho ("Resumo
da encrenca", Tendências/Debates, pág.
A3, 18/11), no qual ele cita uma suposta
simpatia do presidente eleito, Luiz Inácio
Lula da Silva, por movimentos sórdidos
intitulados Farc e MIR. Um jornalista e
escritor respeitado não pode e não deve
levantar acusações tão graves baseado
em definições próprias."
Alexandre César Gilsogamo Gomes
de Oliveira (São Paulo, SP)
"Parabenizo o texto de Olavo de Carvalho e a Redação deste conceituado jornal, que trazem mais clareza ao momento atual, com muita objetividade."
Alvaro Neves (Curitiba, PR)
Equipe econômica
"Entendo que um dos grandes méritos
do governo FHC na área econômica foi
manter o ministro Pedro Malan [Fazenda], e ele ter escolhido Armínio Fraga
[presidente do Banco Central].
Para os respectivos cargos, não é somente necessário ser bom. O mais importante é ter o reconhecimento e o respaldo internacional, pois é de fora que
vêm os dólares tão necessários para
manter a economia saudável. O PT e Lula sempre satanizaram Malan e Fraga.
Porém, reconhecer em tempo que os
dois foram e ainda são uma ótima opção
não é nenhum pecado. Penso que Armínio Fraga continuar no BC seria muito
melhor para a economia brasileira do
que para ele próprio."
João Israel Neiva (Belo Horizonte, MG)
Adiar ou não?
"O presidente eleito, sr. Luiz Inácio Lula da Silva, tem o direito de pleitear que a
data de sua posse seja protelada de 1º para 6 de janeiro, pois quer que seus mais
ilustres convidados, como os srs. Fidel
Castro, Lionel Jospin e Hugo Chávez, estejam presentes. Apenas o que não se pode é violar a previsão constitucional."
Luciano De Paoli (São Paulo, SP)
"Por que insistir tanto na mudança no
dia da posse do novo presidente? O presidente eleito, que já prometeu trabalhar
24 horas desde o primeiro dia, afirma
que não vai querer adiar o início de suas
atividades.
O PT, partido que pela primeira vez
chega ao poder federal, já demonstraria
receio de assumir. Não interessa ao povo
brasileiro, que, agora, cheio de esperança, quer ver o novo governo atuante,
cumprindo suas promessas de quatro
campanhas presidenciais."
David Kestenberg (Rio de Janeiro, RJ)
Governo petista
"Li a carta de Carlos Dunham ("Painel
do Leitor", pág. A3, 15/11, nota "Expectativas sobre o PT'). Dizer de modo pejorativo que "Lula vai ao dentista" é uma das
mais grosseiras agressões possíveis, como se o desejo de melhorar fisicamente,
intelectualmente, culturalmente fosse
privilégio de castas, não sendo permitido
às classes "menos nobres" fazê-lo."
Eduardo de Camargo Passos
(São Paulo, SP)
"A carência de referências cidadãs (urbanidade, educação, ética) é suprida por
figuras que beiram o messianismo e a
venda de ilusões a preço de mascate. Como toda pirotecnia, essa ilusão dura
pouco: cupons da miséria, ataque à lei de
responsabilidade fiscal, exumação de cadáveres políticos para participar do governo etc. são expressões marcantes desses novos tempos. Quarenta anos em
quatro; que não sejam 40 anos de retrocesso em quatro anos de governo."
Raymond Kappáz (São Paulo, SP)
Sotaque ministerial
"Um pouco impertinente e bairrista a
colocação de Eliane Cantanhêde ("Paulistério desvairado", Opinião, pág. A2,
edição de ontem). Um governo deve ser
formado por dois fatores: confiança e
competência. O fato de ser constituído
preponderantemente por paulistas justifica-se pelo colégio eleitoral. Os maiores
desenvolvimentos, inclusive democráticos, vieram com a coesão governamental da era FHC. Ser paulista é, antes de
mais nada, ser brasileiro."
Piero Augusto Sellan (São Paulo, SP)
Improbidade
"O Movimento do Ministério Público
Democrático, entidade comprometida
com a luta pela prevalência dos valores
do Estado democrático de Direito, faz
coro com Josias de Souza ("O futuro da
corrupção nas mãos do STF, Brasil, pág.
A9, 17/11), que enfatizou a importância
da deliberação do Supremo Tribunal Federal sobre a competência de julgamento de altas autoridades da República responsabilizadas judicialmente por atos
de improbidade administrativa."
Jaqueline Lorenzetti Martinelli,
coordenadora-geral do MPD (São Paulo, SP)
Permanência no partido
"Diferentemente do que informa a nota "Repeteco radical" ("Painel", pág. A4,
17/11), não cogito sair do PT e jamais falei
sobre isso com qualquer interlocutor. As
possibilidades criadas pela vitória de Lula me entusiasmam.
O governo do PT representa a derrota
do neoliberalismo e tem a chance histórica de fazer as mudanças de que este país
tanto precisa. Vou lutar no Congresso,
nas ruas e nas instâncias partidárias para
que as esperanças depositadas no PT se
concretizem."
Lindberg Farias, deputado federal eleito
pelo PT/RJ (Rio de Janeiro, RJ)
Lances do futebol
"Wanderley Luxemburgo é um filho
do Palmeiras. Mesmo tendo "nascido"
antes para o futebol no Bragantino, foi
no glorioso Verdão que se firmou como
treinador. Talvez nestes tempos de parricídio, a psicanálise possa ajudar a entender o que aconteceu no início do Campeonato Brasileiro, culminando com o
rebaixamento."
Jorge João Burunzuzian
(São Paulo, SP)
"Como palmeirense frequentadora de
estádios, desejo protestar pacífica mas
veementemente contra nova eleição de
Mustafá Contursi. Afirmo ainda que
continuarei pagando meu ingresso semanalmente na Segunda Divisão, mas
não o farei se houver virada de mesa."
Elaine Cristine Sartorelli (São Paulo, SP)
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