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São Paulo, sábado, 21 de junho de 2003

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FERNANDO RODRIGUES

Reforma ministerial

BRASÍLIA - É sabido que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará uma reforma ministerial até o final deste ano. O desejo do Planalto era deixar o rearranjo para dezembro. Ou para o início de 2004. Não será possível. Votada a reforma da Previdência, algumas peças na Esplanada dos Ministérios deverão ser mexidas. A reforma tributária será concluída -ou não- já sob uma nova configuração de ministros. Haverá pelo menos um nomeado do PMDB. É possível que o PP (ex-Arena, ex-PDS, ex-PPR e ex-PPB) também seja contemplado. O atual ministro da Previdência, o deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), receberá um prêmio pelo trabalho. Tem chance de ser nomeado ministro-coordenador de toda a área social federal. A pasta da Previdência ficaria vaga para um economista ponderado. Um técnico meticuloso que comandaria a implantação do novo regime de aposentadoria para os servidores públicos. Um cargo desenhado sob medida para Guido Mantega, hoje no Ministério do Planejamento. Para o Planejamento poderiam rumar dois quadros de elite e de total confiança de Lula: Ciro Gomes (ministro da Integração) ou Miro Teixeira (Comunicações). Para o PMDB sobraria a Integração Nacional ou Comunicações. Para o PP, tudo vai depender de como essa sigla se comportar na votação das reformas -e de como será o desempenho de cerca de meia dúzia de petistas inoperantes na Esplanada. A depender do que alguns petistas têm feito até o momento, podem sobrar até duas vagas de ministro para o PMDB e uma para o PP. A bancada do PP, aliás, deve passar de 50 deputados nos próximos dias. Miro Teixeira deve esperar mais para
decidir seu destino partidário. Vai ficando no PDT. Mas pode acabar no PMDB, no PPS ou no PSB.


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