São Paulo, sábado, 31 de janeiro de 1998

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Erramos

Diferentemente do que afirma a reportagem "Ex-correspondente no Brasil vê diferença entre Clinton e Collor", publicada em 28/1 (Mundo), Fernando Collor de Mello não renunciou ao cargo de presidente para evitar a votação do impeachment pela Câmara dos Deputados. Quem julga o impeachment do presidente da República não é a Câmara, mas o Senado. A Câmara autorizou a abertura do processo de impeachment em 29 de setembro de 1992, afastando Collor temporariamente do cargo. O julgamento do processo foi realizado pelo Senado numa sessão que se estendeu de 29 a 30 de dezembro. O impeachment não chegou a ser votado porque Collor renunciou logo no início da sessão. Na sequência, os senadores decidiram aplicar a Collor a pena da inelegibilidade por oito anos.

Diferentemente do que informou esta seção ontem, o ataque especulativo do megainvestidor George Soros contra o Banco da Inglaterra ocorreu em 1992, e não em 1990, como publicado. A informação incorreta constava na reportagem "Ex-aliado lidera oposição a Steinbruch" (Dinheiro), e não na reportagem "Vale privatizada já preocupa governo" (Dinheiro).

A reportagem "Cooperativas deixam 2,5 mi sem direitos", publicada em 18/1 (Brasil), errou ao afirmar que "entre 2,5 milhões e 3 milhões de cidadãos" representam 10% da população economicamente ativa do Brasil. De acordo com dados do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população economicamente ativa do Brasil é formada por 74.138.441 pessoas (dados do último levantamento, de 1995) -10% seriam 7,41 milhões. Do universo total, 19.664.844 têm carteira assinada e direitos trabalhistas assegurados.

O artigo "Capitular, jamais!", de Max Schrappe (Dinheiro), de 7/1, cita frases erroneamente atribuídas ao discurso feito pelo presidente norte-americano Abraham Lincoln (1809-1865) na inauguração do cemitério nacional de Gettysburg, durante a Guerra de Secessão daquele país, em 1863.

A Coréia do Sul fechou acordo com 13 bancos, e não com 23, como informou incorretamente a reportagem "Coréia ganha fôlego ao rolar US$ 24 bi" (Dinheiro) de ontem.

Em parte dos exemplares, a nota "Garoa", da coluna Joyce Pascowitch (Ilustrada) de ontem, foi publicada incompleta. O texto correto é: "Ele só não convenceu ninguém de que está conseguindo tomar banho em Londres -já que o box do hotel Best Western, onde a comitiva está hospedada, mede 75 cm por 75 cm, com 1,80 m de altura. E elezinho, 1,95 m."



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