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PAINEL DO LEITOR
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Operação Navalha
"A propósito do texto "Lista de
brindes da Gautama tem 225 nomes" (Brasil, 29/5), sobre supostas
pessoas que teriam recebido presentes da construtora Gautama, informo que jamais mantive qualquer tipo de contato com a referida
empresa nos dois mandatos à frente do governo do Estado nem na
Prefeitura de Goiânia. Somente tomei conhecimento dos nomes Gautama e Zuleido Veras em decorrência da recente Operação Navalha.
Cabe à PF esclarecer quais seriam os hipotéticos presentes que
os integrantes desta lista possam
ter recebido. Torna-se necessário
ressaltar que, em 2006, o Ministério Público Federal também levantou suspeitas sobre a movimentação bancária no episódio denominado mensalão. Oito meses depois,
o mesmo MPF reconheceu que nada havia de errado com essa movimentações, fruto de compra e venda de gado, e que havia cometido
um grande equívoco na divulgação
do fato à mídia."
IRIS REZENDE, prefeito de Goiânia (Goiânia, GO)
"O senador Marconi Perillo
(PSDB-GO), citado em reportagem
de 29/5 como tendo recebido brindes da empresa Gautama, esclarece
que não tem nenhuma relação com
os donos da referida empresa. Esclarece também que, como governador de Goiás, recebeu, em datas
comemorativas, brindes -como
agendas e gravatas- de pessoas físicas e jurídicas, mas que nenhuma
relação de negócios manteve em
nenhuma ocasião com tal empresa.
Marconi Perillo entende que,
nesse momento em que a imprensa
se volta para apurar supostos envolvidos em corrupção, publicar uma
lista com nomes de pessoas que receberam brindes -como, de costume, faz toda grande empresa- é
buscar confundir a compreensão do
leitor."
ADRIANA MOTTA, assessora de imprensa do senador (Brasília, DF)
"Em relação à reportagem "Zuleido é conhecido por discrição e obsessão com o trabalho" (Brasil,
27/5), esclareço, como produtor do
show de Chico Buarque em Salvador, que o campo de futebol utilizado pelo cantor após a sua apresentação na cidade não pertence ao senhor Zuleido Veras, conforme sugere o texto de forma ambígua, mas
a dois outros moradores do condomínio, por acaso vizinhos de minha
irmã. Uma apuração menos displicente teria evitado que um veículo
de tal importância envolvesse irresponsavelmente -mesmo que de
forma indireta- o nome do artista
em um escândalo de corrupção.
Fica a impressão de que os repórteres preferiram perder o compromisso com a verdade do que perder
a notícia."
ALESSANDRO QUEIROGA, diretor da Live Brasil Entretenimento (Belo Horizonte, MG)
Resposta dos jornalistas Sergio
Torres e Luiz Francisco - Quatro pessoas ouvidas pela Folha
confirmaram que a partida foi
realizada no campo particular
de Zuleido Veras. A versão inicial da produção do artista mudou. Na sexta-feira, informaram que o campo era do condomínio, como consta da reportagem. Agora dizem que o campo
pertence a dois moradores, mas
se recusam a informar os seus
nomes.
Luz
"Ao publicar o texto "Governo
transforma Luz para Todos em feudo do PT" (Brasil, pág. A4, 27/5), a
Folha fez um exercício de indução
e redução: apresentou uma iniciativa que envolve o governo federal,
agentes setoriais e todos os Estados
da federação como sendo uma ação
partidária. Tentou reduzir o Luz
para Todos a um mero instrumento
político ao ignorar o caráter técnico, institucional e, sobretudo, social
do programa, que já beneficiou quase 6 milhões de brasileiros.
O acompanhamento das ações e
cronogramas é feito pelos coordenadores estaduais de forma compartilhada com representantes de
todos os Estados, das agências reguladoras estaduais, municípios, concessionárias, distribuidoras e cooperativas de eletrificação rural, cabendo à Aneel fiscalizar o cumprimento das metas estabelecidas.
O Ministério de Minas e Energia
informa ainda que a instalação de
placas do Luz para Todos nas entradas dos municípios visa reduzir os
gastos com a confecção dessas estruturas, visto que muitas obras estão dispersas na zona rural e a colocação de uma placa em cada logradouro representaria um custo bem
mais elevado."
ADRIANO FERNANDES, chefe da assessoria de comunicação do Ministério de Minas e Energia
(Brasília, DF)
USP
"Causou estranheza o teor da carta de Pedro Ivo F. da Silva ("Painel
do Leitor", 28/5), principalmente
pelo fato de ser aluno da USP.
Na melhor das hipóteses, atribuem-se tais afirmações equivocadas -de que as reivindicações do
corpo discente só foram ouvidas
com a ocupação da reitoria- ao evidente desconhecimento. A reitoria
nunca se absteve de atender alunos.
Ressalte-se a audiência com o DCE
em que foi debatida a moradia estudantil. Além disso, a representação
dos estudantes está presente em diferentes instâncias da USP.
No Conselho Universitário, órgão máximo que estabelece a política geral da USP, está garantida a
participação de 10% de alunos de
graduação e 5% de alunos de pós-graduação -eleitos pelas respectivas categorias- do total de docentes que compõem o Conselho."
MARCIA FURTADO AVANZA, assessora de imprensa
da USP (São Paulo, SP)
Ministério Público
"Para o leitor Pedro Ferreira Mafra Neto (29/5), é triste a notícia de
que o Conselho Nacional do Ministério Público vai controlar as atividades das polícias. Triste mesmo
seria a ausência de controle sobre
algum órgão do poder público num
Estado de Direito.
Da mesma forma que o CNMP foi
concebido e existe para o controle
externo da atividade de promotores
e procuradores, de extrema importância é a existência do controle externo das polícias, a cargo do Ministério Público. Aliás, tal controle externo das polícias não é novidade
instituída pelo CNMP. Trata-se de
instrumento previsto na Constituição, a serviço da sociedade".
ANDERSON OSÓRIO RESENDE, promotor de Justiça
(Tomazina, PR)
Energia
"A Vale do Rio Doce vai contingenciar investimentos em projetos
que demandem muita energia elétrica a partir de 2011 ("Gargalo energético freia investimentos da Vale,
diz Agnelli", Dinheiro, 30/5). O governo Lula vem garantindo que não
teremos um apagão, mas, como se
vê, isso parece que vai ser obtido
graças à falta de novos empreendimentos, e não graças à produção de
mais energia."
PAULO SERODIO (São Paulo, SP)
Octavio Frias de Oliveira
A Folha agradece as manifestações de pesar pela morte de Octavio
Frias de Oliveira recebidas de: Roberto Mangabeira Unger, professor de direito da Universidade Harvard (Boston, EUA); Luís Milanesi, diretor da Escola de Comunicações e Artes da USP (São Paulo, SP);
Luiz Fernando Mendes de Almeida (Rio de Janeiro, RJ); Marco
Antonio Ramos de Almeida, superintendente-geral da Associação
Viva o Centro (São Paulo, SP); Miguel Sampol, diretor-geral da Klabin (São Paulo, SP); Miguel de Almeida (São Paulo, SP); Marina
Maggessi, deputada federal pelo
PPS-RJ (Brasília, DF); Mauro Benevides, deputado federal pelo
PMDB-CE (Brasília, DF); Mauricio Eugenio, Eugenio Publicidade
(São Paulo, SP); Mário Augusto
Barcelos e João Baptista Sampaio, Man Ferrostaal Equipamentos e Soluções Ltda. (São Paulo, SP);
Luis Mir (São Paulo, SP); Maria
da Conceição de Moraes Coutinho Beltrão (Rio de Janeiro, RJ);
Mauro Malin (São Paulo, SP);
Marcos Fonseca (Cabo Verde,
África Ocidental); Maria de Jesus
Nunes Bahia, Luiz Henrique Bahia, netos e netas (Rio de Janeiro,
RJ); Maria Alice Ferreira da Silva (São Paulo, SP); Maria José
Passarelli e família (Santos, SP);
Milena Milena (Campinas, SP).
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