São Paulo, quinta-feira, 31 de maio de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Operação Navalha
"A propósito do texto "Lista de brindes da Gautama tem 225 nomes" (Brasil, 29/5), sobre supostas pessoas que teriam recebido presentes da construtora Gautama, informo que jamais mantive qualquer tipo de contato com a referida empresa nos dois mandatos à frente do governo do Estado nem na Prefeitura de Goiânia. Somente tomei conhecimento dos nomes Gautama e Zuleido Veras em decorrência da recente Operação Navalha. Cabe à PF esclarecer quais seriam os hipotéticos presentes que os integrantes desta lista possam ter recebido. Torna-se necessário ressaltar que, em 2006, o Ministério Público Federal também levantou suspeitas sobre a movimentação bancária no episódio denominado mensalão. Oito meses depois, o mesmo MPF reconheceu que nada havia de errado com essa movimentações, fruto de compra e venda de gado, e que havia cometido um grande equívoco na divulgação do fato à mídia."
IRIS REZENDE, prefeito de Goiânia (Goiânia, GO)

"O senador Marconi Perillo (PSDB-GO), citado em reportagem de 29/5 como tendo recebido brindes da empresa Gautama, esclarece que não tem nenhuma relação com os donos da referida empresa. Esclarece também que, como governador de Goiás, recebeu, em datas comemorativas, brindes -como agendas e gravatas- de pessoas físicas e jurídicas, mas que nenhuma relação de negócios manteve em nenhuma ocasião com tal empresa.
Marconi Perillo entende que, nesse momento em que a imprensa se volta para apurar supostos envolvidos em corrupção, publicar uma lista com nomes de pessoas que receberam brindes -como, de costume, faz toda grande empresa- é buscar confundir a compreensão do leitor."
ADRIANA MOTTA, assessora de imprensa do senador (Brasília, DF)

"Em relação à reportagem "Zuleido é conhecido por discrição e obsessão com o trabalho" (Brasil, 27/5), esclareço, como produtor do show de Chico Buarque em Salvador, que o campo de futebol utilizado pelo cantor após a sua apresentação na cidade não pertence ao senhor Zuleido Veras, conforme sugere o texto de forma ambígua, mas a dois outros moradores do condomínio, por acaso vizinhos de minha irmã. Uma apuração menos displicente teria evitado que um veículo de tal importância envolvesse irresponsavelmente -mesmo que de forma indireta- o nome do artista em um escândalo de corrupção.
Fica a impressão de que os repórteres preferiram perder o compromisso com a verdade do que perder a notícia."
ALESSANDRO QUEIROGA, diretor da Live Brasil Entretenimento (Belo Horizonte, MG)

Resposta dos jornalistas Sergio Torres e Luiz Francisco - Quatro pessoas ouvidas pela Folha confirmaram que a partida foi realizada no campo particular de Zuleido Veras. A versão inicial da produção do artista mudou. Na sexta-feira, informaram que o campo era do condomínio, como consta da reportagem. Agora dizem que o campo pertence a dois moradores, mas se recusam a informar os seus nomes.

Luz
"Ao publicar o texto "Governo transforma Luz para Todos em feudo do PT" (Brasil, pág. A4, 27/5), a Folha fez um exercício de indução e redução: apresentou uma iniciativa que envolve o governo federal, agentes setoriais e todos os Estados da federação como sendo uma ação partidária. Tentou reduzir o Luz para Todos a um mero instrumento político ao ignorar o caráter técnico, institucional e, sobretudo, social do programa, que já beneficiou quase 6 milhões de brasileiros.
O acompanhamento das ações e cronogramas é feito pelos coordenadores estaduais de forma compartilhada com representantes de todos os Estados, das agências reguladoras estaduais, municípios, concessionárias, distribuidoras e cooperativas de eletrificação rural, cabendo à Aneel fiscalizar o cumprimento das metas estabelecidas.
O Ministério de Minas e Energia informa ainda que a instalação de placas do Luz para Todos nas entradas dos municípios visa reduzir os gastos com a confecção dessas estruturas, visto que muitas obras estão dispersas na zona rural e a colocação de uma placa em cada logradouro representaria um custo bem mais elevado."
ADRIANO FERNANDES, chefe da assessoria de comunicação do Ministério de Minas e Energia (Brasília, DF)

USP
"Causou estranheza o teor da carta de Pedro Ivo F. da Silva ("Painel do Leitor", 28/5), principalmente pelo fato de ser aluno da USP. Na melhor das hipóteses, atribuem-se tais afirmações equivocadas -de que as reivindicações do corpo discente só foram ouvidas com a ocupação da reitoria- ao evidente desconhecimento. A reitoria nunca se absteve de atender alunos.
Ressalte-se a audiência com o DCE em que foi debatida a moradia estudantil. Além disso, a representação dos estudantes está presente em diferentes instâncias da USP. No Conselho Universitário, órgão máximo que estabelece a política geral da USP, está garantida a participação de 10% de alunos de graduação e 5% de alunos de pós-graduação -eleitos pelas respectivas categorias- do total de docentes que compõem o Conselho."
MARCIA FURTADO AVANZA, assessora de imprensa da USP (São Paulo, SP)

Ministério Público
"Para o leitor Pedro Ferreira Mafra Neto (29/5), é triste a notícia de que o Conselho Nacional do Ministério Público vai controlar as atividades das polícias. Triste mesmo seria a ausência de controle sobre algum órgão do poder público num Estado de Direito.
Da mesma forma que o CNMP foi concebido e existe para o controle externo da atividade de promotores e procuradores, de extrema importância é a existência do controle externo das polícias, a cargo do Ministério Público. Aliás, tal controle externo das polícias não é novidade instituída pelo CNMP. Trata-se de instrumento previsto na Constituição, a serviço da sociedade".
ANDERSON OSÓRIO RESENDE, promotor de Justiça (Tomazina, PR)

Energia
"A Vale do Rio Doce vai contingenciar investimentos em projetos que demandem muita energia elétrica a partir de 2011 ("Gargalo energético freia investimentos da Vale, diz Agnelli", Dinheiro, 30/5). O governo Lula vem garantindo que não teremos um apagão, mas, como se vê, isso parece que vai ser obtido graças à falta de novos empreendimentos, e não graças à produção de mais energia."
PAULO SERODIO (São Paulo, SP)

Octavio Frias de Oliveira
A Folha agradece as manifestações de pesar pela morte de Octavio Frias de Oliveira recebidas de: Roberto Mangabeira Unger, professor de direito da Universidade Harvard (Boston, EUA); Luís Milanesi, diretor da Escola de Comunicações e Artes da USP (São Paulo, SP); Luiz Fernando Mendes de Almeida (Rio de Janeiro, RJ); Marco Antonio Ramos de Almeida, superintendente-geral da Associação Viva o Centro (São Paulo, SP); Miguel Sampol, diretor-geral da Klabin (São Paulo, SP); Miguel de Almeida (São Paulo, SP); Marina Maggessi, deputada federal pelo PPS-RJ (Brasília, DF); Mauro Benevides, deputado federal pelo PMDB-CE (Brasília, DF); Mauricio Eugenio, Eugenio Publicidade (São Paulo, SP); Mário Augusto Barcelos e João Baptista Sampaio, Man Ferrostaal Equipamentos e Soluções Ltda. (São Paulo, SP); Luis Mir (São Paulo, SP); Maria da Conceição de Moraes Coutinho Beltrão (Rio de Janeiro, RJ); Mauro Malin (São Paulo, SP); Marcos Fonseca (Cabo Verde, África Ocidental); Maria de Jesus Nunes Bahia, Luiz Henrique Bahia, netos e netas (Rio de Janeiro, RJ); Maria Alice Ferreira da Silva (São Paulo, SP); Maria José Passarelli e família (Santos, SP); Milena Milena (Campinas, SP).

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