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Secretário defende produto da Oracle; empresa nega ter fraudado licitação

DE SÃO PAULO

O secretário-geral do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Fernando Marcondes, disse que citou o software da empresa Oracle em evento para juízes porque ele é usado por tribunais em "estágio avançado", o que demonstra a "excelência" do produto.

A companhia negou que haja irregularidades na licitação do CNJ para a aquisição de programas do cadastro nacional de processos.

Em nota enviada à Folha, o secretário-geral do CNJ afirmou: "Apenas citei os tribunais que operam com sistemas de bancos de dados em estágio bastante avançado no âmbito do Poder Judiciário e que, por coincidência, se utilizam de uma mesma e determinada tecnologia, no caso a da Oracle".

"Cada um deles, por razões próprias e sem interlocução entre eles, optou pela mesma solução técnica, o que por si só é fator óbvio de reconhecimento da excelência do produto em relação às necessidades específicas da administração do Judiciário", disse.

Também por meio de nota, a Oracle afirmou que "como um parceiro, a NTC participou desta licitação em conformidade com as regras do processo licitatório do CNJ e venceu o negócio".

A companhia ainda declarou que "mantém um alto padrão de ética e transparência e exige que seus parceiros estejam em conformidade com todas as regras e regulamentações aplicáveis".

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