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Outro lado

Defesa afirma que provas são nulas e critica polícia

DE BRASÍLIA

Questionado pela Folha sobre as gravações da Polícia Federal, o advogado do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), Antonio Carlos de Almeida Castro, afirmou que elas não têm valor jurídico e são totalmente nulas.

Isso porque o senador só poderia ser investigado com autorização do STF (Supremo Tribunal Federal).

O advogado afirmou não ter tido acesso à integra de todos os diálogos interceptados pela PF, mas critica a atuação da polícia.

"Como vou fazer interpretação de uma suposta interpretação do que a polícia ouviu?", questionou.

Segundo a defesa, caberia ao juiz de primeira instância remeter o caso de Demóstenes ao Supremo logo nos primeiros dias de escutas.

A assessoria de imprensa do governador Marconi Perillo (PSDB-GO) disse que ele não tem ligações com Carlinhos Cachoeira.

Questionado se o empresário indicou pessoas para trabalhar no governo de Goiás, Marconi respondeu, por meio da assessoria: "Que eu tenha sido informado, não".

O governador também negou que o senador Demóstenes tenha atuado para indicar pessoas ligadas a Cachoeira para o governo.

O advogado de Carlinhos Cachoeira, o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, não foi localizado para comentar.

Contatado, o advogado do sargento aposentado da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá, não ligou de volta para a reportagem.

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