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Rivais adaptam discurso para agradar plateia

DE SÃO PAULO

Os candidatos que participaram do encontro promovido pela Arquidiocese de São Paulo ontem tentaram se adaptar à plateia usando expressões e contando histórias para mostrar ligação com a religião.

José Serra (PSDB) citou duas frases que atribuiu a santo Agostinho para atacar Fernando Haddad (PT).

Primeiro, disse que "uma meia verdade é uma mentira inteira" ao rebater críticas do adversário sobre falta de vagas em creches na cidade. Outras fontes dizem que a frase é um provérbio iídiche.

Depois, afirmou que "não é suficiente querer fazer coisas boas. É preciso fazê-las bem".

No início, Serra já havia relatado que foi alfabetizado numa instituição salesiana e contado a sua ligação com um padre que "marcou sua vida".

Haddad revidou dizendo que "não gosta de citar frases que lê em orelhas de livros". Já havia dito que seu avô era líder religioso.

O petista, que é cristão ortodoxo, defendeu o Estado laico. "O que não é um Estado contra a religião. É um Estado que preserva a liberdade religiosa e combate a intolerância."

Ex-coroinha, Gabriel Chalita (PMDB) fez diversas referências à sua formação religiosa e citou o trabalho dos padres, mas disse que "nunca usou da igreja para fazer proselitismo político".

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