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Projeto previa voto em lista e verba pública
DE SÃO PAULO
Em fevereiro de 2009, o
presidente Lula enviou ao
Congresso Nacional um
projeto de reforma política
e eleitoral que previa a
adoção do financiamento
público de campanha e o
voto em lista fechada.
A primeira medida determinava que as campanhas seriam custeadas pelo Estado, com a proibição
de financiamento privado,
mesmo que com recursos
do próprio candidato.
A segunda consistia na
adoção da lista fechada
nas eleições proporcionais: em vez de votar num
candidato a vereador, deputado estadual ou federal, o eleitor votaria numa
lista de candidatos ordenada pelo próprio partido.
Na prática, o eleitor passaria a votar nos partidos, e
não mais nos candidatos.
A reforma também previa a proibição de coligações partidárias e a adoção
da cláusula de desempenho, pela qual os partidos
que não alcançassem 1%
dos votos válidos na eleição para a Câmara dos Deputados não teriam cadeiras no Poder Legislativo.
Essas propostas acabaram sendo rejeitadas pela
maioria dos líderes partidários em maio de 2009.
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