São Paulo, terça-feira, 24 de maio de 2011

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Sindicatos e empresas se unem por política industrial

Objetivo é pressionar governo e compensar perdas com a queda do dólar

Entre as sugestões estão desoneração da folha de pagamento, correção da tabela do IR e isenção na participação de lucros


MARIANA CARNEIRO
DE SÃO PAULO

Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), CUT e Força Sindical anunciaram ontem uma parceria com o objetivo de pressionar o governo por ações para compensar perdas provocadas pelo dólar baixo.
Sindicalistas e indústria apresentaram uma lista de prioridades, a ser entregue ao governo federal. A proposta é reeditar um grupo de trabalho tripartite, com trabalhadores, indústria e governo, que existiu nos anos 90 para discutir medidas de incentivo à indústria no país.
As iniciativas sugeridas vão desde a redução da taxa de juros a ações no âmbito tributário, como a desoneração da folha de pagamentos.
Muitas dessas medidas já estão contempladas no projeto de reforma tributária em estudo pelo governo federal. Mas, segundo o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, a proposta apresentada pelo grupo é mais ambiciosa.
No governo, estuda-se reduzir de 20% para 14% o imposto sobre os salários, ao longo de três anos. Pela proposta apresentada ontem, a desoneração seria total, em dois anos.
Segundo Skaf, a compensação da perda de arrecadação do governo seria feita com a redução das despesas com juros, a partir da queda da taxa básica (Selic).
A lista de pedidos fala, ainda, em correção da tabela do IR e isenção de imposto sobre o valor recebido a título de participações no lucro (PLR).


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