Ribeirão Preto, Domingo, 2 de maio de 1999

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Parlamentar teme desgaste

da Folha Ribeirão

Com certo controle sobre os gastos, as Câmaras de Araraquara, São Carlos e Franca, também com 21 vereadores cada, temem que o aumento dos benefícios provoque reação negativa nos eleitores.
Com um orçamento menor para este ano, os vereadores de Araraquara têm de disputar quatro carros e manter somente um assessor com salário de R$ 500.
O teto salarial do Legislativo em Araraquara é de R$ 3.400, valor pago aos vereadores. Cada gabinete banca as despesas com selos e cada um tem uma quota de 50 cópias de documentos por dia.
Com um carro emprestado da prefeitura e uma secretária paga com dinheiro do bolso, vereadores de Franca ainda não aprovaram a contratação de um assessor com medo da repercussão.
"O pessoal está de olho. Onde tem abuso, todo mundo fica sabendo", disse o presidente da Câmara de Franca, Evaldo Ismael de Oliveira (PMDB).
O salário do vereador é de cerca de R$ 3.500 e o diretor da Câmara ganha R$ 6.000, maior salário da Casa. No ano passado, foi devolvido à prefeitura R$ 1,3 milhão.
Em São Carlos, somente a Mesa da Câmara tem uma linha telefônica. O maior salário é o dos vereadores -R$ 3.200- e cada gabinete só tem um assessor, cujo vencimento é de R$ 1.050.
"Pega mal para a Câmara manter certos benefícios quando tudo está em crise", disse o vice-presidente da Câmara de São Carlos, Lineu Navarro (PT).



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