DA FOLHA RIBEIRÃO

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou, em sua quinta turma, habeas corpus ao delegado José Bocamino, que foi chefe da PF (Polícia Federal) em Ribeirão Preto.
Ele é acusado de ter participado, com outros colegas de corporação, de uma organização criminosa que teria comercializado portes de arma e contrabando.
Ao STJ, sua defesa pediu que as provas produzidas com base em escutas telefônicas fossem declaradas ilícitas e desconsideradas.
Na negativa, o STJ argumentou sobre a impossibilidade de obter provas por outros meios que não a interceptação telefônica.
Com o mesmo argumento, um novo habeas corpus será pedido, agora no Supremo Tribunal Federal, segundo o advogado de Bocamino, Antônio Celso Galdino Fragra. Ele foi preso em 2004, na Operação Lince, que apurou a existência de uma organização criminosa integrada por policiais federais em Ribeirão.
Entre os crimes atribuídos estão roubo de cargas, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e extração ilegal de minérios.


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