da Folha Ribeirão

Para o secretário-geral do Sindicato dos Servidores, Camilo Brás Borsoni, a suspensão temporária dos contratos de trabalho prejudica a categoria.
De acordo com ele, a prefeitura ainda não começou a discussão da medida com o sindicato. A categoria nem sequer foi informada da redução da jornada e dos salários.
"Eles encerraram o diálogo com o sindicato", disse.
Na segunda-feira, a categoria deve fazer uma assembléia para discutir a realização de uma greve na semana que vem, em protesto à redução da jornada e dos salários.
Se aprovada, será a terceira greve que o prefeito Luiz Roberto Jábali (PSDB) enfrentará em cinco meses.
"A redução da jornada vai prejudicar a qualidade dos serviços prestados à população", disse o secretário-geral.
A categoria esperava para ontem a publicação do decreto que regulamenta a redução da jornada. De acordo com o sindicato, a intenção da prefeitura ao esconder o dia da publicação do decreto é impedir a organização da categoria.
Segundo a vice-presidente da entidade, Nadir Fabris, nos três primeiros meses do ano a prefeitura gastou menos de 60% do que arrecadou para pagar os 8.500 servidores. Por isso não haveria necessidade de corte na jornada.
Já a prefeitura alega que a arrecadação no primeiro trimestre do ano é maior do que nos outros períodos, em razão do recebimento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) à vista.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice