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RELIGIÃO 2
Trabalho conta com casas de combate à prostituição, às drogas, aos menores de rua e aos abandonados
Igrejas fazem obras sociais em Ribeirão
DA FOLHA RIBEIRÃO
Os evangélicos em Ribeirão
Preto são responsáveis por dezenas de obras sociais. Além disso,
auxiliam outras entidades do município a obter mão-de-obra qualificada.
A Soberp (Sociedade Beneficente Evangélica de Ribeirão Preto),
coordenada pelo pastor Domingos Mendes Alves -da Igreja Batista Nova Aliança-, mantém
quatro casas.
A Missão HIVida, que hoje cuida de 14 pessoas portadoras do vírus da Aids, oferece assistência
médica e psicológica às pessoas
que não podem custear o tratamento ou que foram abandonadas pela família.
O Clubinho cuida de 18 crianças
consideradas "de risco", que potencialmente poderiam estar nas
ruas. Os menores são encaminhados à casa pelo juizado e ficam no
local até a adolescência.
A Creche Ipiranga atende mães
carentes do bairro e o Projeto
Criação -no bairro Alexandre
Balbo 2- oferece cursos profissionalizantes a 80 famílias.
"A Soberp hoje é reconhecida e
recebe verbas federais, estaduais e
municipais. Além disso, somos
sustentados com doações de pessoas físicas e com as ofertas das
igrejas da cidade", disse o pastor.
Além da Soberp, o pastor Alves
é diretor do Centro de Voluntariado de Ribeirão Preto, que tem
reconhecimento da Unesco e organiza todas as entidades assistenciais da cidade que quiserem
se cadastrar (não somente as
evangélicas). O centro cuida da
intermediação entre a mão-de-obra voluntária e as entidades que
precisam de profissionais.
Além do trabalho da Soberp, a
Conexão Paz mantém uma casa
de recuperação de dependentes
de drogas, sem nenhum tipo de
utilização de produtos químicos.
Outro tipo de trabalho que funciona em toda a região é o dos telefones do tipo CVV (Centro de
Valorização da Vida). Muitas
igrejas contratam esse tipo de serviço, que funciona 24 horas.
O Disk Paz, Disk Jesus, Jesus Te
Ama e outras linhas chegam a
atender cerca de 60 mil pessoas
por dia. São mensagens gravadas
de ânimo e esperança, trocadas
todos os dias. No final, se o ouvinte quiser deixa um recado com telefone ou endereço e os responsáveis entram em contato para o
"atendimento espiritual".
"Eu pretendia me matar. Sério
mesmo. Estava sozinho em casa,
minha mulher havia viajado. Eu
estou desempregado. Quando fui
até a padaria, vi o telefone de Jesus. Liguei e vieram falar comigo.
Hoje, nasci de novo", conta o pedreiro Velau da Silva.
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