DA FOLHA RIBEIRÃO

A notícia de que seu remédio chegou na última segunda-feira representa um alívio para a auxiliar de compras Karina dos Reis Gonçalves, 30, de Franca. Portadora de lúpus desde 2001, ela conseguiu na Justiça o direito de receber o medicamento Mabtela, que ameniza os efeitos da doença.
Se precisasse pagar, Karina gastaria R$ 14 mil. São três aplicações -uma agora, outra em 15 dias e uma após sete meses.
Karina sofre com os altos e baixos da doença. "Fico seis meses bem, depois ataca o rim, o pulmão. Estou desde janeiro muito mal." Há dois meses, o médico indicou o tratamento com a aplicação das injeções.
Ao sair do consultório, já informada do alto custo do remédio, ela procurou um advogado. "Acho complicado essa situação. Se a gente pede, é porque precisa do remédio."
Vítima de diabetes mellitus tipo 1, uma professora de 42 anos de Ribeirão, que preferiu não se identificar, conseguiu, via Justiça, que a prefeitura e o Estado lhe fornecessem uma insulina especial, mais eficiente para controlar sua doença. "Acho que saúde não é pessoal, é de ordem pública. Pago meu impostos, é um direito meu."


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