JEAN DE SOUZA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO

A JP Indústria Farmacêutica, com sede em Ribeirão, irá receber R$ 3 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para modernizar seu parque industrial.
Os recursos do banco representam 50% dos investimentos previstos para a adequação da indústria às normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a produção de soro (soluções parenterais de grande volume).
O crédito foi concedido por meio de uma linha especial de crédito para indústrias de saúde, a Profarma (Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde).
Segundo o presidente-executivo da JP, André Ali Mere, "é bom ter crédito" em um momento de crise. O pedido de empréstimo foi feito há pouco menos de um ano, quando a economia e o crédito ainda não sentiam os impactos da crise econômica.
Os efeitos da crise, por enquanto, são mais perceptíveis na área de equipamentos, segundo Mere, que afirmou ainda que a demanda por soro, soluções e medicamentos tem se mantido.
Em Ribeirão, o grupo JP emprega 600 funcionários, sendo 500 na JP Farmacêutica. Os recursos não elevarão a produção da fábrica no curto prazo, diz o empresário. Além de soros e soluções para uso médico, o grupo JP, por meio de outra empresa, produz equipamentos para hospitais e laboratórios.


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