Ribeirão Preto, Quarta-feira, 09 de Dezembro de 2009

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Painel Regional

ELIANE SILVA - painelregional@uol.com.br

Semiliberdade

A Justiça de São Carlos determinou o arquivamento de um processo do Ministério Público que pedia a interdição da semiliberdade do município por falta de alvará expedido pela prefeitura. O juiz da Infância e Juventude, Cláudio do Prado Amaral, decidiu que o serviço não oferece risco algum e o prédio não precisa de alvará. Em setembro, após denúncia à Promotoria, a prefeitura chegou a interditar a unidade dois dias. É o segundo imóvel que a semiliberdade ocupa -no endereço anterior, inaugurado em julho, os garotos saíram após duas semanas, graças à pressão dos moradores vizinhos. A cidade ficou sem semiliberdade nove meses, após a desistência dos padres salesianos.



Creches. No Twitter, a prefeita Dárcy Vera (DEM), de Ribeirão, anunciou que faria uma reunião ontem para discutir a questão das creches no recesso. "Como mãe, estou preocupada com as outras mães que não têm onde deixar seus filhos nas férias escolares." A prefeitura só vai divulgar hoje o resultado da reunião.

Creche 2. Em julho, saiu uma decisão do TJ que obriga a prefeitura a abrir as 29 creches nas férias. Na época, Dárcy disse que a abertura já valeria para janeiro, mas sua secretária da Educação, Débora Vendramini, afirmou que é preciso dar férias para os servidores.

Bate-boca. Acabou em bate-boca o depoimento da vice-presidente administrativa da Fundação Feira do Livro, Eliana Palocci, à CEE da Câmara que apura supostas irregularidades nos gastos da 9ª Feira do Livro, evento realizado pela fundação em junho.

Bate-boca 2. A cunhada do ex-prefeito Antonio Palocci disse aos vereadores que a fundação, a despeito de alguns críticos, procurava trazer à feira shows de apelo cultural em vez de optar por apresentações exclusivamente populares. Eliana também mencionou que a feira fazia de Ribeirão uma cidade conhecida nacionalmente.

Bate-boca 3. O vereador Oliveira Júnior (PSC), membro da CEE e defensor de shows mais populares, tomou as dores, se exaltou e disse que a relevância da cidade não dependia da feira. Eliana retrucou que não admitia grosserias.

Painel. O painel eletrônico de votações da Câmara de Ribeirão, que está desligado há pelo menos três meses, foi testado na sessão de ontem, mas os vereadores ainda votaram os projetos, incluindo o Orçamento para 2010, oralmente.

Com JULIANA COISSI e VERIDIANA RIBEIRO



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