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Empresa dispensa seus funcionários em Sertãozinho
DA FOLHA RIBEIRÃO
O apagão em Sertãozinho
prejudicou as metalúrgicas
voltadas ao setor sucroalcooleiro com turnos noturnos de
trabalho, que dispensaram
funcionários.
A Dedini, por exemplo, teve parte de seu segundo turno afetado (que se estende
até as 2h) e precisou dispensar todos do terceiro turno
-das 23h às 6h.
Ao todo, 400 empregados
ficaram parados, um prejuízo de 4.800 horas de trabalho, segundo Tomio José Takao, gerente de produção.
Um terno de moenda (conjunto de peça) leva 3.500 horas para ser produzido.
Segundo o Ceise-BR, que
reúne as indústrias de Sertãozinho, pelo menos seis
empresas de grande porte
adotaram o terceiro turno.
"Algumas fábricas não possuem gerador próprio", disse
o presidente da entidade,
Adezio Marques.
Uma das que se preveniu
de blecautes anteriores foi
sua própria empresa, a Camaq. Há seis anos, depois de
um prejuízo com o apagão,
Marques adquiriu um gerador. Anteontem, no momento do blecaute no país, 120
funcionários atuavam na fábrica e puderam trabalhar
normalmente.
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