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Museu tem 2.000 kg em ossos estocados
do enviado especial
Ainda restam duas toneladas de
fósseis do Titanossauro desenterradas em Monte Alto para serem
limpas e restauradas, de acordo
com o Museu de Paleontologia da
cidade.
"Temos trabalho para mais dois
anos", afirma Antonio Celso de
Arruda Campos, coordenador do
museu. Nesse período, as escavações estarão em ritmo mais lento.
O paleontólogo amador afirma
que existem 25 sítios onde são realizadas escavações no município,
em um raio de 30 km.
Os pontos onde são localizados
os fósseis são mantidos em segredo até a retirada de todo o material. O motivo, segundo ele, é o risco de saque.
Campos diz ter perdido duas
costelas de um dinossauro, que
deixou parcialmente expostas de
um dia para o outro. "Retiraram
lascas e estragaram a peça", disse.
O pesquisador atribui o sucesso
das escavações ao trabalho de
conscientização feito pelo museu
junto à população.
Campos e seu único ajudante recebem a ajuda de estudantes e professores da Unesp, além de voluntários e dos próprios donos dos sítios onde ocorrem as descobertas.
Depois da última escavação,
quando foi retirado um esqueleto
completo de um Titanossouro, o
coordenador passou a planejar a
ampliação do museu.
O projeto ainda depende de verbas do município e do trabalho de
recuperação do ossos.
O Museu de Paleontologia fica
na Praça do Centenário, no Centro de Artes de Monte Alto.
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