Ribeirão Preto, Domingo, 13 de setembro de 1998

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Museu tem 2.000 kg em ossos estocados

do enviado especial

Ainda restam duas toneladas de fósseis do Titanossauro desenterradas em Monte Alto para serem limpas e restauradas, de acordo com o Museu de Paleontologia da cidade.
"Temos trabalho para mais dois anos", afirma Antonio Celso de Arruda Campos, coordenador do museu. Nesse período, as escavações estarão em ritmo mais lento.
O paleontólogo amador afirma que existem 25 sítios onde são realizadas escavações no município, em um raio de 30 km.
Os pontos onde são localizados os fósseis são mantidos em segredo até a retirada de todo o material. O motivo, segundo ele, é o risco de saque.
Campos diz ter perdido duas costelas de um dinossauro, que deixou parcialmente expostas de um dia para o outro. "Retiraram lascas e estragaram a peça", disse.
O pesquisador atribui o sucesso das escavações ao trabalho de conscientização feito pelo museu junto à população.
Campos e seu único ajudante recebem a ajuda de estudantes e professores da Unesp, além de voluntários e dos próprios donos dos sítios onde ocorrem as descobertas.
Depois da última escavação, quando foi retirado um esqueleto completo de um Titanossouro, o coordenador passou a planejar a ampliação do museu.
O projeto ainda depende de verbas do município e do trabalho de recuperação do ossos.
O Museu de Paleontologia fica na Praça do Centenário, no Centro de Artes de Monte Alto.



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