DA FOLHA RIBEIRÃO

A Câmara de Ribeirão encerrou ontem à noite a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) acusando a Fundação Feira do Livro de irregularidades na aplicação de verba pública municipal para a realização da feira na cidade.
Dentre as irregularidades, de acordo com relatório final da CPI, está o superfaturamento no pagamento de serviços, como a locação de estandes e palco, e a contratação de empresa cuja dona integra a fundação.
A entidade recebeu no ano passado R$ 500 mil da prefeitura para a feira e deve receber o mesmo valor da administração neste ano.
O relatório pede que o Tribunal de Contas do Estado e a Receita Federal auditem as contas da fundação. A comissão também recomendou à prefeita Dárcy Vera (DEM) que não repasse verba à entidade neste ano e fez o mesmo pedido aos deputados Antonio Palocci Filho (PT), Antonio Duarte Nogueira Junior (PSDB) e Baleia Rossi (PMDB), que destinaram recursos a partir de emendas.
O relatório final foi aprovado por unanimidade e será encaminhado para o Ministério Público. Já o regime de urgência para votação da lei que devolve a feira à prefeitura foi outra vez rejeitado ontem.
A Folha não conseguiu ouvir os integrantes da fundação. Em entrevistas anteriores, eles disseram que não falariam mais sobre o assunto.


Texto Anterior: Batatais: Famílias são retiradas de área pública por ordem judicial
Próximo Texto: Polícia indicia padre de Franca por estupro
Índice