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Prefeitura quer financiar peças teatrais
DA FOLHA RIBEIRÃO
Diante das carências dos grupos de teatro, a Secretaria da
Cultura de Ribeirão iniciou
uma série de encontros com os
grupos para ajudá-los a se estruturar. A partir de 2010, o
município quer abrir editais
para selecionar e financiar alguns espetáculos.
Entre as ideias discutidas nos
encontros, por exemplo, está a
de criar um local para sede dos
grupos, que pode ser usada inclusive para ensaios. Segundo a
secretária Adriana Silva (Cultura), já foram sondados quatro
possíveis locais para sede coletiva dos grupos. Um deles seria
os Estúdios Kaiser de Cinema.
A principal reclamação dos
grupos, segundo Silva, é justamente a falta de uma sede própria para ensaiar. Outra carência apresentada é a de que nem
todos possuem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e, por isso, não podem receber recursos públicos.
Uma opção a grupos menores, sem registro, é serem filiados a uma cooperativa de teatro, que se torna uma intermediária para repasse de verbas.
Uma terceira lacuna é o amadorismo da função de produtor
cultural, peça fundamental para captar recursos da iniciativa
privada. "Existe uma ideia, ainda em discussão, de que o Senac
passe a oferecer esse curso",
disse Silva.
A prefeitura também quer
investir recursos próprios no
teatro. A cada ano, irá abrir licitação para financiar alguns espetáculos, mediante seleção de
currículo. Serão contemplados
quatro grupos.
Existe também a ideia de
isenção fiscal de impostos municipais para a empresa que financiar projetos culturais. A
proposta chegou a ser discutida
na Câmara em 1993 e, depois,
em 2006, mas não saiu do papel. A Secretaria da Fazenda estuda o projeto.
Novos teatros
Após a reforma do Teatro de
Arena, o setor cultural de Ribeirão recebeu a notícia de que
deve ganhar dois novos teatros.
Um deles será o do Sesi, no Castelo Branco, com possibilidade
de ter parceria com o município para projetos culturais da
rede. O outro é o da Cia. Minaz,
com 278 lugares, e que será voltado mais ao canto coral.
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