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PARTICULAR 2
Relato aborda o "terror"
"Num sábado de manhã, eu e
meu amigo Hugo estávamos
andando em plena Nove de Julho, indo à sorveteria.
Estávamos com nossas carteiras no bolso. Eu estava com
R$ 10 e o Hugo levava mais R$
15. Quase chegando, um cara
com gorro nos
parou e sacou
uma faca.
O Hugo estava atrás de mim
e conseguiu escapar, gritando
por socorro. Eu
estava com
muito medo,
mas sabia que
deveria ficar
calmo.
O cara pediu a
minha carteira
e meu tênis.
Guardou tudo
em uma sacola
e mandou eu ir
até a vídeo locadora que ficava
na avenida.
Mandou eu não olhar para
trás e que não gritasse para ninguém. Quando eu olhei para
trás, ele já havia sumido com
meu tênis e minha carteira.
Eu estava com medo e fui
atrás de ajuda. Na rádio, que ficava perto, eles ligaram para
meus pais e eles foram me buscar. Eu nunca mais vou esquecer desse terror que eu passei
na avenida Nove de Julho.
Uns dias depois, eu li nos jornais que Ribeirão Preto está
muito violenta e que temos que
tomar providências se quisermos viver melhor."
(Redação escrita por Gabriel Rondinone, 10)
"Hoje, ontem,
antes de ontem,
amanhã, depois de amanhã, sempre
iremos ter medo da violência
que nos assombra a cada piscar de olhos.
Hoje, Ribeirão Preto, uma
cidade com fama, agora é o
berço do medo
por causa de
uma realidade
constante em
nossas vidas. A violência Meu
Deus! Será que o povo brasileiro precisa disso, ter a violência
em mente, eu acho que não,
mas outros acham que sim,
pois é. Isso é a vida.
Temos em mente o livre arbítrio e é com ele que agimos às
vezes certo e às vezes errado,
por isso peço aos meus leitores
que pensem dez vezes antes de
agir."
(Redação feita por Gabriel Fracaroli Castilho, 11)
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