Ribeirão Preto, Domingo, 22 de Fevereiro de 2009

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Para alunos que vêm de fora, o maior problema é a adaptação

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO

A integração à cultura brasileira não é tão fácil para os estudantes estrangeiros. A angolana Ana Cristina Mateus Lucunga, por exemplo, afirmou que, no início, teve bastante dificuldade. "Estava longe dos meus pais, não conhecia direito ninguém, morava sozinha e ainda não entendia tudo o que as pessoas falavam", disse.
Hoje, no entanto, ela já está mais integrada ao ambiente universitário. Frequentadora das festas da faculdade, ela deu trote nos calouros na semana passada. Ana Cristina foi para o segundo ano de biologia.
O queniano Zephaniah Ayecha Ombati também costuma ir às festas universitárias. "Gosto de forró e sertanejo." Ambos os ritmos ele conheceu em São Carlos, onde cursa engenharia civil na USP.
Já o angolano Fontes Nuno Eduardo Paulo achou estranho ouvir música eletrônica nas festas universitárias da UFSCar. "Queria dançar samba", disse o rapaz, que, em Angola, costumava assistir à Globo Internacional.
Taiwo Olawale Oladeinde afirmou que, a princípio, achou estranho a mania dos brasileiros de comer todos os dias arroz e feijão. "Na Nigéria, a comida é mais diversificada", afirmou o estudante.


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