DA FOLHA RIBEIRÃO

Cuidar de crianças e adolescentes que foram vítimas de agressão ou abandonadas e estão aguardando uma posição da Justiça -adoção ou reintegração às famílias- é o trabalho das Casas Caribe 1 e 2.
A Casa 1 existe há cinco anos e abriga crianças até 2 anos. Hoje, são dez bebês, mas o local tem capacidade para 20, com cuidados 24 horas por dia. Dois anos atrás, foi aberta também uma casa (Caribe 2) para atendimento de adolescentes, a partir dos 12 anos, encaminhados por ordem judicial.
"Se por várias razões o adolescente completa 18 anos, ele pode ficar na instituição, desde que respeite as regras", disse a diretora Yara Lúcia Barbosa Palmieri.
São dois sobrados, com dormitórios separados por sexo, mas com áreas de convívio comuns, que atendem 21 jovens. "Cada um tem seu espaço privado, mas para mantermos um ambiente saudável não separamos por sexo nas horas de lazer."
Aqueles que não foram procurados para adoção permanecem e, caso haja família, não têm possibilidade de retornarem aos lares. "Nada substitui pai e mãe, mas somos apegados às crianças e elas a nós."


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