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INFÂNCIA RECUPERADA 3
Projetos complementam atendimento, com acompanhamento e reforço para os recém-nascidos
Região aposta em união família-adolescente
DA FOLHA RIBEIRÃO
Franca, São Carlos e Araraquara investem -por meio das prefeituras, da Justiça ou de entidades não-governamentais- em
programas de apoio às crianças e
adolescentes, que envolvem também as famílias dos jovens.
Nas UBSs (Unidades Básicas de
Saúde) dessas cidades, existem
projetos que complementam o
atendimento para as crianças e as
famílias, com a realização de
acompanhamento de gestantes e
distribuição de reforço alimentar
para os recém-nascidos, tentando
evitar que as mães abandonem os
filhos por falta de recursos.
Em Araraquara, pelo menos
seis entidades que funcionam em
sistema de abrigo estão cadastradas no Conselho Tutelar. Além
disso, a prefeitura trabalha com
projetos como banda municipal,
Unidade Móvel de Costura, Pagode e Comcriar.
Eles procuram atividades alternativas que atraiam os adolescentes, tirando-os da situação de risco. Além disso, pretendem a erradicação do trabalho infantil, especialmente nas áreas citricultoras.
"Tive uma prima na Casa Betânia (que atende gestantes). Foi a
salvação do filho dela", disse a
costureira Marilda Antunes.
Em Franca, a Fundação Telefônica desenvolve -em parceria
com a prefeitura- o projeto Mosaico, que auxilia em diversos
programas cadastrados no Conselho Tutelar. Existe ainda a Casa
do Aconchego, que acolhe crianças de 0 a 12 anos, vítimas de
maus-tratos. Elas ficam em caráter transitório, até serem adotadas
ou reintegradas às famílias.
Além disso, os guardas-mirins
de Franca -assim como na
maioria da região- recebem salário para trabalhar por um período e continuarem na escola.
O município ainda conta com
os projetos Educação de Rua, Bolsa Educação e Liberdade Assistida
-destinado para adolescentes
infratores.
Em São Carlos, a prefeitura trabalha com 11 centros comunitários nos bairros, atendendo crianças e famílias em diversas atividades esportivas, culturais e sociais.
Os centros fazem parte de uma
política pública que integra saúde,
educação e esporte, apontando
soluções para os problemas dos
bairros.
Além disso, alguns adolescentes
de rua -pedintes-, são cadastrados nos centros para discutirem programas especiais de ressocialização.
Há também um programa destinado a jovens usuários de drogas. Ele proporciona atendimento
ambulatorial e os casos são encaminhados a profissionais.
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