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Unidades precisam de reformas para segurança, diz Promotoria
DA FOLHA RIBEIRÃO
As duas prisões de Ribeirão, Vila Branca e a Cadeia 2, que são alvo de ações judiciais, precisam de
reformas para dar segurança a
presos e funcionários.
A Cadeia Pública de Vila Branca, por exemplo, é alvo de um
processo da Corregedoria da Justiça de Ribeirão desde 1997, que
visa a sua interdição.
Em Ribeirão, houve um posicionamento favorável da Justiça
para que haja a interdição, mas o
caso está sendo analisado pela
Corregedoria Geral de Justiça de
São Paulo, que pode decretar a
qualquer momento a interdição
do prédio.
O promotor criminal Djalma
Cunha Marinho disse que, caso
haja um posicionamento favorável, a cadeia deve ser imediatamente interditada.
O delegado-seccional de Ribeirão Preto, José Manoel de Oliveira, afirmou conhecer o processo,
mas que não há um local para colocar os 253 detentos de Vila
Branca. "Onde eu vou colocar esse povo?"
O problema de Oliveira pode ser
ainda maior, já que outro processo pede a interdição da Cadeia
Pública de Ribeirão Preto, unidade 2, com base em um laudo feito
por um perito que condenou as
condições de segurança que o local oferece.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária informou que
não existe nenhuma previsão para a construção de outra unidade
na cidade.
Ainda segundo a assessoria, a
secretaria aguarda a remoção dos
presos de Vila Branca para dar
início à reforma da unidade.
O delegado-seccional declarou
acreditar que Vila Branca estará
vazia até o final de março e que os
presos serão levados para penitenciárias que possuírem vagas.
"Realmente o local precisa passar por reformas", disse.
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