Ribeirão Preto, Quinta-feira, 25 de Janeiro de 2001

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Unidades precisam de reformas para segurança, diz Promotoria

DA FOLHA RIBEIRÃO

As duas prisões de Ribeirão, Vila Branca e a Cadeia 2, que são alvo de ações judiciais, precisam de reformas para dar segurança a presos e funcionários.
A Cadeia Pública de Vila Branca, por exemplo, é alvo de um processo da Corregedoria da Justiça de Ribeirão desde 1997, que visa a sua interdição.
Em Ribeirão, houve um posicionamento favorável da Justiça para que haja a interdição, mas o caso está sendo analisado pela Corregedoria Geral de Justiça de São Paulo, que pode decretar a qualquer momento a interdição do prédio.
O promotor criminal Djalma Cunha Marinho disse que, caso haja um posicionamento favorável, a cadeia deve ser imediatamente interditada.
O delegado-seccional de Ribeirão Preto, José Manoel de Oliveira, afirmou conhecer o processo, mas que não há um local para colocar os 253 detentos de Vila Branca. "Onde eu vou colocar esse povo?"
O problema de Oliveira pode ser ainda maior, já que outro processo pede a interdição da Cadeia Pública de Ribeirão Preto, unidade 2, com base em um laudo feito por um perito que condenou as condições de segurança que o local oferece.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária informou que não existe nenhuma previsão para a construção de outra unidade na cidade.
Ainda segundo a assessoria, a secretaria aguarda a remoção dos presos de Vila Branca para dar início à reforma da unidade.
O delegado-seccional declarou acreditar que Vila Branca estará vazia até o final de março e que os presos serão levados para penitenciárias que possuírem vagas.
"Realmente o local precisa passar por reformas", disse.


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