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Entrar ou sair do carro nos predinhos é um exercício de contorcionismo
GEORGE ARAVANIS
DA FOLHA RIBEIRÃO
Estacionar dentro da própria garagem e sair do carro
no Jardim Botânico, bairro
nobre de Ribeirão, é um exercício de contorcionismo para
alguns. Moradores de prédios
de quatro apartamentos com
quatro garagens reclamaram
ontem à Folha do tamanho
das vagas de 2,15 m.
Lei aprovada ontem na Câmara deve manter esse tamanho, apesar de o Código de
Obras, em 2007, ter estabelecido 2,50 m como mínimo.
"Já raspei várias vezes o retrovisor na hora de entrar na
garagem", disse o engenheiro
Ricardo Altini, 28, que mora
há três anos no local e até
mantém o retrovisor dobrado
quando vai estacionar, para
não bater nos veículos dos vizinhos de prédio.
Na garagem do edifício,
quando os quatro carros ficam estacionados, a distância
entre eles faz com que seja difícil abrir uma porta sem
atingir o veículo ao lado.
"Hoje está tranqüilo porque o pessoal está viajando e
só têm dois carros aqui, mas
normalmente é difícil."
A corretora de imóveis Flávia Zanelato, 26, concorda
com o vizinho. "Quando chove, não dá para sair rápido do
carro. Com compras também
é ruim. Tem de tirar tudo antes de guardar na garagem."
Ambos afirmaram não saber que o Código de Obras,
promulgado em 2007, determinou o alargamento das vagas de 2,15 m para 2,50 m nas
novas construções. "Ninguém nunca reclamou aqui
porque não tem como mudar", afirmou o engenheiro.
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