Ribeirão Preto, Terça-feira, 30 de Dezembro de 2008

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Entrar ou sair do carro nos predinhos é um exercício de contorcionismo

GEORGE ARAVANIS
DA FOLHA RIBEIRÃO

Estacionar dentro da própria garagem e sair do carro no Jardim Botânico, bairro nobre de Ribeirão, é um exercício de contorcionismo para alguns. Moradores de prédios de quatro apartamentos com quatro garagens reclamaram ontem à Folha do tamanho das vagas de 2,15 m.
Lei aprovada ontem na Câmara deve manter esse tamanho, apesar de o Código de Obras, em 2007, ter estabelecido 2,50 m como mínimo.
"Já raspei várias vezes o retrovisor na hora de entrar na garagem", disse o engenheiro Ricardo Altini, 28, que mora há três anos no local e até mantém o retrovisor dobrado quando vai estacionar, para não bater nos veículos dos vizinhos de prédio.
Na garagem do edifício, quando os quatro carros ficam estacionados, a distância entre eles faz com que seja difícil abrir uma porta sem atingir o veículo ao lado.
"Hoje está tranqüilo porque o pessoal está viajando e só têm dois carros aqui, mas normalmente é difícil."
A corretora de imóveis Flávia Zanelato, 26, concorda com o vizinho. "Quando chove, não dá para sair rápido do carro. Com compras também é ruim. Tem de tirar tudo antes de guardar na garagem."
Ambos afirmaram não saber que o Código de Obras, promulgado em 2007, determinou o alargamento das vagas de 2,15 m para 2,50 m nas novas construções. "Ninguém nunca reclamou aqui porque não tem como mudar", afirmou o engenheiro.


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