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A Volkswagen adotou o banco de horas em sua fábrica de motores de São Carlos (101 km de Ribeirão Preto) para evitar maiores prejuízos com a paralisação dos caminhoneiros.
Segundo a assessoria da fábrica, a produção foi normalizada anteontem mesmo, após a liberação das rodovias pelos manifestantes e a chegada das peças que estavam em falta na empresa.
Nos quatro dias de paralisação das estradas, a Volkswagen deixou de produzir em dois dias e meio -período em que ficou sem as peças- 2.500 motores para os modelos Gol, Parati, Golf e caminhões.
O prejuízo com os motores que não foram fabricados em São Carlos pode atingir R$ 32,5 milhões, segundo informou a assessoria da fábrica.
Apesar disso, a assessoria da empresa afirmou que os prejuízos com a paralisação não serão repassados aos consumidores.
O banco de horas é o sistema em que os funcionários trabalham conforme a produção da montadora.
Se a procura de mercado estiver alta, os funcionários trabalham mais, tendo as horas descontadas em folgas posteriormente.
Caso os funcionários trabalhem menos que a jornada normal -o que aconteceu em São Carlos nesses dias de paralisação dos caminhoneiros-, em períodos de produção acentuada eles trabalharão mais para pagar as horas.
(MARCELO TOLEDO)



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