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Reposição de nicotina ainda é terapia mais usada no mundo
DA REPORTAGEM LOCAL
As terapias de reposição de
nicotina (adesivos, pastilhas ou
gomas de mascar) ainda são os
tratamentos antifumo mais
usados no mundo e garantem
eficácia de 40% a 50% no prazo
de um ano. Porém, são os únicos com risco de dependência.
A principal razão é o fato de
serem vendidos sem prescrição
médica, o que leva ao uso sem
acompanhamento profissional.
"O uso inadequado é grande.
Isso favorece que se perpetue a
dependência da nicotina", diz a
cardiologista Jaqueline Issa.
Segundo o pneumologista
Sérgio Ricardo Santos, coordenador do Prevfumo (núcleo de
prevenção ao tabagismo da
Universidade Federal de São
Paulo), embora rara, a dependência à goma de nicotina atinge mais quem inicia o tratamento por conta própria ou
abandona o acompanhamento.
"A terapia de reposição de nicotina é segura e eficaz. Fazemos 5.000 atendimentos ao
ano e só há uns três casos de dependência. E sempre porque a
pessoa está sem orientação."
Santos afirma que não existe
o "melhor tratamento". "A terapia deve ser prescrita conforme o perfil do fumante."
Já entre as mulheres, que
possuem mais tendência à depressão, o tratamento pode envolver medicamento com ação
antidepressiva (bupropiona).
Issa afirma que hoje muitos
médicos preferem usar as terapias de reposição de nicotina
como complemento ao tratamento medicamentoso.
(CC)
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