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Concorrência "mata' pequenos
free-lance para a Folha
"Quando abrimos a videolocadora, há sete anos, o cliente tinha
de pagar para se tornar sócio. Hoje, damos um aluguel gratuito."
A afirmação de Cláudio Tadeu,
32, administrador da Projeto Vídeo, em Moema (zona sudoeste),
reflete as mudanças ocorridas no
setor após a chegada das grandes
redes de locação e a implantação
de TVs pagas.
A febre das videolocadoras durou entre 93 e 95, impulsionada
pelo aumento nas vendas de aparelhos de videocassete.
Nesse período, a distribuidora
Vídeo & Cia., de São Paulo, chegava a abrir quase 50 lojas, anualmente, na cidade.
"Em 98, só inauguramos duas",
conta o proprietário da distribuidora, Mário Boito, 36.
Para ele, a falta de profissionais
especializados também deve ser levada em conta na hora de explicar
a falência dessas empresas.
"Os proprietários investiam menos de R$ 5.000 no negócio. Eles
não conseguiam competir."
Outra dificuldade para o setor
está no preço pago pelas fitas.
"Aqui, um lançamento custa R$
80. Nos Estados Unidos, você o encontra por US$ 16."
Boito calcula que cada filme deve
ser alugado 40 vezes para garantir
o retorno do valor pago.
Projeto Vídeo: (011) 539-6396; Vídeo &
Cia.: (011) 293-7734.
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