São Paulo, domingo, 24 de janeiro de 1999

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Videokê dá sobrevida ao setor

free-lance para a Folha

A empresária Valkiria Teixeira, 39, proprietária do karaokê Desafinado, na Bela Vista (centro de São Paulo), trabalha no ramo desde 86, mas está longe de ser considerada uma pioneira.
"Esse mérito ficou para o antigo dono, que nos vendeu a casa enquanto ela ainda estava no auge."
Para Valkiria, a história dos karaokês no país registra dois bons períodos para os seus empreendedores. O primeiro vai de 83 a 86.
Já o segundo teve início em 97 e dura até hoje, com a chegada de uma nova tecnologia: o videokê -versão do karaokê que exibe a letra da música num telão.
"Até a moda voltar, o movimento nas casas do ramo caiu 60%. Mas quem investiu em qualidade conquistou uma clientela fiel."
Além de dar vida nova aos antigos karaokês, a febre do videokê está alavancando os lucros da importadora Raf Eletronics, que traz o aparelho da Coréia do Sul. A empresa estima que, desde 95, as vendas crescem de 80% a 90% ao ano.
Um videokê custa em torno de R$ 800, e cada cartucho, com 200 músicas, sai por R$ 300, em média.
Para montar uma casa de videokê, gasta-se, no mínimo, R$ 10 mil com a compra de mesa de som, amplificadores, microfones, telões e caixas acústicas.


Desafinado: (011) 289-0507; Raf Eletronics: (011) 883-5966.



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