São Paulo, domingo, 24 de janeiro de 1999

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Pilotos profissionais são alvo

free-lance para a Folha

Na corrida para ganhar os frequentadores das pistas de kart "indoor", só subiram ao pódio os empresários que largaram na frente.
Essa é a avaliação de Zeca Giaffone, 50, ex-piloto de kart e dono de um kartódromo profissional na Granja Viana (zona sudoeste).
Segundo ele, de julho de 95 até o final de 96, havia na cidade de São Paulo 110 pistas "indoor" (cobertas). "Hoje, há menos de dez."
Durante a febre do kart, Giaffone fez o que os consultores mais aconselham em mercados ditados pela moda: pensar no futuro.
"Construí a pista profissional porque vi que os iniciantes daquela época iriam evoluir mais tarde."
O empresário Jorge Bovenzo, dono do Kart In Jaguaré (zona noroeste), é outro exemplo de quem estruturou o negócio para sobreviver depois da febre. "Comprei logo um terreno próprio. Quem dependia de aluguel acabou se endividando quando o público caiu."
Oferecer atrações para os acompanhantes dos pilotos foi outra estratégia de Bovenzo. "Temos a pista infantil e um espaço social."
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Espaço próprio Para quem pretende investir em um kartódromo, o mais seguro é procurar um espaço próprio, que já venha com um piso apropriado, como o de concreto.
O investimento varia de R$ 50 mil a R$ 200 mil -para uma pista de 250 m de comprimento, com 15 karts e uma oficina.
"Os carros quebram frequentemente. Conhecer mecânica é fundamental", aconselha Giaffone.

Kart In Jaguaré: (011) 869-4386; Kartódromo Granja Viana: (011) 492-5055.



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