|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Pilotos profissionais são alvo
free-lance para a Folha
Na corrida para ganhar os frequentadores das pistas de kart "indoor", só subiram ao pódio os empresários que largaram na frente.
Essa é a avaliação de Zeca Giaffone, 50, ex-piloto de kart e dono de
um kartódromo profissional na
Granja Viana (zona sudoeste).
Segundo ele, de julho de 95 até o
final de 96, havia na cidade de São
Paulo 110 pistas "indoor" (cobertas). "Hoje, há menos de dez."
Durante a febre do kart, Giaffone
fez o que os consultores mais aconselham em mercados ditados pela
moda: pensar no futuro.
"Construí a pista profissional
porque vi que os iniciantes daquela época iriam evoluir mais tarde."
O empresário Jorge Bovenzo, dono do Kart In Jaguaré (zona noroeste), é outro exemplo de quem
estruturou o negócio para sobreviver depois da febre. "Comprei logo
um terreno próprio. Quem dependia de aluguel acabou se endividando quando o público caiu."
Oferecer atrações para os acompanhantes dos pilotos foi outra estratégia de Bovenzo. "Temos a pista infantil e um espaço social."
²
Espaço próprio
Para quem pretende investir em
um kartódromo, o mais seguro é
procurar um espaço próprio, que
já venha com um piso apropriado,
como o de concreto.
O investimento varia de R$ 50
mil a R$ 200 mil -para uma pista
de 250 m de comprimento, com 15
karts e uma oficina.
"Os carros quebram frequentemente. Conhecer mecânica é fundamental", aconselha Giaffone.
Kart In Jaguaré: (011) 869-4386; Kartódromo Granja Viana: (011) 492-5055.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|